Políticas sociais e Segurança Social
(Excerto do Programa Político do PNR)
Protecção social para os portugueses
O laxismo, inépcia e incompetência dos partidos maioritários do sistema político, conduziram o país, após quarenta anos de revolução socialista, a uma pirâmide etária desequilibrada, com aumento excessivo de aposentados e uma diminuição progressiva da população activa e de jovens.
O país foi conduzido para esta situação, por uma ausência de política demográfica, designadamente da Família, podendo conduzir a médio-prazo, à desagregação do sistema de Segurança Social.
Para salvar a situação, impõe-se tomar medidas urgentes desde já, que possam surtir algum efeito temporário no médio-prazo, que aguente o sistema, e efeitos duradouros no longo- prazo, recusando a imigração como solução, pois nem esta compensará minimamente o desequilíbrio.
Impõe-se concretizar, no imediato, uma política de família que inverta radicalmente a tendência degressiva da taxa de natalidade, consubstanciada na Lei de Bases de Apoio à Família e numa Estratégia de Longo Prazo para a Segurança Social, que possa produzir efeitos duradouros.
É necessário alterar, desde já, a segurança social, com a aplicação de um sistema misto, com uma componente pública e outra pública e privada, em função da opção de cada cidadão, de forma a garantir que os jovens actuais, ainda possam beneficiar de uma aposentação condigna.
Apoiar as famílias a preparar o futuro
A Segurança Social deve actuar como um apoio às famílias na preparação do seu futuro. Para isso, é necessário que as mesmas tenham confiança no sistema de SS. Não é possível planear-se o futuro de uma família se a cada ano as regras da SS mudam e a reforma esperada reduz.
O PNR considera que a reforma da SS deve ser feita de uma vez, garantindo-se a estabilidade do sistema, pelo menos por um decénio.
O PNR considera conveniente que as famílias portuguesas, complementem a sua preparação para o futuro através de PPR’s.
As medidas concretas do PNR para revitalizar o sector primário de Portugal são:
- Garantir a estabilidade do sistema após a reforma inicial.
- Isentar de IRS o dinheiro aplicado em PPR, desde que permaneça até à reforma.
- Fazer a “Fidelidade” regressar ao universo da CGD, através de nacionalização para garantir o melhor PPR possível para os portugueses.
Estabelecer uma política de natalidade
A Segurança Social deve apoiar as famílias na criação dos filhos e na sua preparação para o futuro. Assim, a SS deverá ter um papel activo na gravidez, no nascimento, na primeira infância e em toda a sua educação.
A SS deve apoiar as famílias enquanto célula fundamental da sociedade e estrutura base para o futuro da nação.
Para isso, é função da SS promover e proteger a gravidez e a criança de forma a salvaguardar o futuro da nação.
As medidas concretas do PNR para estabelecer uma política de natalidade são:
- Garantir a isenção da comparticipação da SS da empresa, na contratação de um temporário, durante a licença de maternidade de um progenitor, pertencente aos quadros da empresa.
- Alargar a licença de maternidade do progenitor para seis (6) meses.
- Alargar a rede da SS de infantários e jardins-de-infância.
- Criação obrigatória de bolsas de manuais escolares em todas as escolas
- Garantir a validade de cada manual escolar por cinco (5) anos
- Tornar obrigatório que os serviços básicos que funcionam por escalões (como a água) sejam em função do agregado familiar.
- Garantir que os impostos sejam proporcionais ao número de filhos dependentes.
- Alterar as regras do IRS para que deixe de ser um incentivo ao divórcio; actualmente, em diversas situações, paga-se menos impostos se estiver divorciado, do que se estiver casado.
- Isentar do imposto automóvel a compra de veículos de sete (7) lugares ou mais para famílias com mais de três (3) filhos.
- Atribuir um subsídio de educação igual ao IAS para cada progenitor que optar por ficar em casa a educar os filhos.
Garantir o acesso aos cuidados de saúde para todos os portugueses
Uma das muitas razões para o despovoamento do interior é o aumento progressivo do acesso a serviços básicos como a saúde e a justiça.
Os sucessivos governos têm olhado para a saúde apenas com uma visão puramente economicista.
De facto, os gastos têm de ser racionais, mas também é um facto que a saúde é um bem demasiado precioso para ser posto em causa por razões económicas.
O PNR considera que todos os portugueses têm direito a boas condições de acesso à saúde. Considera que se deve travar a degradação que se tem vindo a verificar no SNS, claramente com o objectivo de financiar e angariar clientes, para os sistemas particulares de saúde. Pretende-se com a actual política de saúde, obrigar os portugueses a fazerem seguros para depois irem para as clínicas privadas pagar fortunas, deixando o SNS degradado, apenas para os portugueses que não têm recursos.
As medidas concretas do PNR para garantir o acesso aos cuidados de saúde para todos os portugueses são:
- Garantir a existência de um grande centro hospitalar com todas as especialidades em cada capital de distrito.
- Garantir a existência de um hospital ou um hospital de proximidade, conforme os casos, em cada concelho.
- Garantir que existe um centro de saúde ou extensão, conforme os casos, em cada freguesia.
- Promover um sistema de incentivos para a colocação de médicos no interior do país que não seja apenas assente em incentivos remuneratórios, mas que tenha uma componente de facilidade de especialização e de progressão na carreira.
Uma política habitacional, num mercado regulado
A política habitacional dos governos portugueses tem sido pouco mais do que inexistente; apenas as câmaras municipais têm feito bairros sociais e o governo limitou-se, até ao momento, a legislar o mercado de arrendamento.
A habitação é essencial à vida e ao conforto necessário para o saudável desenvolvimento das famílias.
O PNR considera que não é admissível que os bairros sociais se transformem em verdadeiros guetos, obrigando muitos portugueses a viver no meio da droga e da delinquência.
O PNR considera que não é admissível existirem casas arrendadas num estado tal de degradação, que põe em causa a integridade física do arrendatário.
O PNR considera que todos os portugueses devem residir numa casa condigna.
As medidas concretas do PNR para uma política habitacional num mercado regulado, são:
- Exigir condições condignas em todas as casas arrendadas (por determinação da CM); quando o senhorio não tem condições financeiras para assegurar as obras, o Estado, por intermédio da CGD, financiaria as obras e ficaria com um limite máximo de 4/5 da renda, até ao pagamento integral das mesmas, tendo o senhorio de manter a casa no mercado até ao total pagamento das obras.
- Sempre que uma habitação é intervencionada por exigência da câmara municipal a renda é actualizada para o preço médio, por m2 da zona, (valor definido pela CM); caso o arrendatário não disponha de recursos financeiros para pagar a nova renda a SS determina, ou um subsídio que torne viável a permanência da família na habitação, ou atribui uma casa social com renda controlada e compatível com a família.
- A CGD promoverá o crédito à habitação, nomeadamente um crédito à habitação com juros bonificados para jovens casais.
- A SS dará um subsídio de 10% a partir do 3º filho inclusive, do valor da renda da casa ou do crédito à habitação, desde que nessa casa resida toda a família.
- Todos os portugueses têm direito a uma habitação condigna. Para tal, caso considerem que não dispõem das condições necessárias para a ter, solicitam o apoio da SS. Nesse caso, a SS arranja uma habitação de renda controlada em função dos rendimentos do agregado familiar em causa. Caso se venha a provar a omissão de rendimentos ou a prática de algum crime, por parte de um adulto residente numa habitação da responsabilidade da SS, este perde o direito à habitação e, caso sejam esgotadas todas as possibilidades dentro da família, e apenas em última instância, qualquer menor a seu cargo passa para a responsabilidade da SS.
Apoiar os idosos e suas famílias
Uma das maiores vergonhas da sociedade portuguesa é como esta trata os seus idosos, muitas vezes abandonados em instituições sem o mínimo de condições e sem que a família se preocupe sequer em visitá-los.
O PNR considera que, preferencialmente, o idoso deve residir com a sua família, pois é um centro de conhecimento e experiência que deve ser aproveitada pelas gerações mais novas.
Outro problema é o isolamento em que vivem muitos idosos, sem a companhia de quem quer que seja.
As medidas concretas do PNR para apoiar os idosos e suas famílias são:
- Estabelecer uma bonificação fiscal de 3% sobre os rendimentos para todos os elementos de um agregado familiar, que tenham pelo menos um idoso e que não seja (nem tenha sido) o titular ou cônjuge do titular do arrendamento ou da propriedade.
- Aumentar substancialmente as inspecções às condições dos lares autorizados pela Segurança Social.
- Fechar compulsivamente todos os lares clandestinos.
- Legislar para que a reincidência na abertura de lares clandestinos seja automaticamente punível com pena de prisão efectiva.
- Aumentar substancialmente a disponibilidade dos serviços de apoio domiciliário, nomeadamente no interior do país.
Consolidar a Segurança Social
O PNR defende uma reforma máxima por cidadão, que não pode ultrapassar os 2000 euros. Com isto, extingue-se o acumular de reformas que só alguns têm acesso, bem como com as reformas de luxo.
A partir deste ponto, conseguimos a sustentabilidade da Segurança Social, independentemente do que as pessoas ganhem. A reforma terá sempre o valor máximo estipulado por Lei.
Com as reformas reguladas, podemos dizer com toda a certeza, que os portugueses que trabalharam uma vida inteira e têm reformas de 300 e 400 euros, passarão a usufruir de uma reforma condigna, que será estipulado por Lei em torno dos 600 euros.
Ao limitarmos as reformas milionárias a pessoas que já ganharam muito durante a sua vida, os seus descontos serão utilizados para aqueles que tem reformas de miséria.
O PNR defende que os portugueses deverão trabalhar em prol de Portugal; a unificação [não é acabar com as classes sociais] de todas as classes, tornar-se-á o símbolo do NACIONALISMO português, a entreajuda estará bem presente em todos nós e seremos um exemplo a seguir para todos os povos.
Assim, embora todos descontem em função do seu rendimento, a reforma que irão receber nunca ultrapassará os 2.500,00€. Por isso, quem pretender ter uma reforma superior, deverá fazer um PPR e estará isento de IRS.
Como se observar no quadro abaixo, as pensões acima dos 2.500,00€ representam 27% do total da despesa e a sua limitação dará uma poupança estimada e perto de metade desse valor, que servirá para complementar as reformas mais baixas. De notar que no quadro os valores estão contabilizados por pensão e não por pensionista; muitos pensionistas recebem várias pensões ou prestações sociais. O que o PNR defende é que nenhum pensionista receba mais de 2.500,00 €, nem menos de 600,00 €, no total das prestações sociais.
Fonte:http://gremlin-literario.blogs.sapo.pt/1-pensoes-de-reforma-e-velhice-cga-e-222189
Para tornar a SS mais justa e humana, o PNR defende que todo o indivíduo maior, que não esteja a estudar e que receba o RSI, terá de prestar serviço público durante o horário normal de trabalho.
Com o Programa do PNR, a Segurança Social vai poupar nas pensões mais altas, no RSI (com trabalho obrigatório, mais de metade dos beneficiários desaparecem) e no subsídio de desemprego. É de prever uma forte diminuição do desemprego com tendência para chegar ao pleno emprego. Irá também aumentar algumas despesas, como o aumento das pensões mais baixas para os 600,00€ e a atribuição de um IAS a cada progenitor, que opte por permanecer em casa a educar os filhos. No entanto, o saldo é claramente positivo, tornando a Segurança Social viável por si só.
Envolver-se!
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