“Restaurante Panteão”
Por duas vezes, o governo escancarou as portas do Panteão Nacional para jantaradas. Esse monumento passou a ser restaurante de luxo e os vivos deixaram de respeitar os mortos da mesma forma que não respeitam a vida. E, como é habitual nos partidos do sistema, claro que a culpa é sempre dos outros. Os incêndios acontecem por culpa dos eucaliptos e do calor, os casos de legionella são devido ao ar condicionado, as agressões a polícias por culpa dos agentes que foram incomodar o incauto cidadão, o desaparecimento de armas em quartéis, por culpa de terceiros.
E os partidos do sistema trocam acusações entre si: uns só falam do passado para fazer esquecer o presente e outros só falam do presente para fazer esquecer o passado. Para nós, todos têm «culpas no cartório» e são responsáveis pelo aumento da falta de respeito pelas instituições e pelo vilipendiar dos nossos símbolos, pelo ataque a valores que deviam ser sagrados: Pátria, Família, Vida!
Já nada nos surpreende neste governo, refém da agenda da extrema-Esquerda. Um Primeiro-Ministro que nos diz que temos de nos habituar aos incêndios ou um Ministro das Finanças que nos diz que os incêndios até podem ser bons para a economia, mostram claramente até que ponto se despreza o nosso povo, a sua segurança e os seus bens.
Para o PNR, os monumentos nacionais e nem todos, só podem estar abertos a eventos organizados pelo Estado e que glorifiquem esses monumentos, pelo que não concordamos com a lei feita no tempo do PSD/CDS, visando ganhar dinheiro com o património histórico. No entanto, e verificando o articulado expresso, constatámos que esta afronta só foi possível, porque alguém a autorizou. Num governo de gente séria já tinham «rolado cabeças». Num governo de gente que não respeita o nosso património e os nossos antepassados, «chutam para canto».
Das duas, uma: ou revogam a lei que permitiu esta afronta, ou qualquer dia teremos uma “Rave” nos Jerónimos ou uma “Passagem de Ano” num qualquer cemitério deste país.
Envolver-se!
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