Discurso de José Pinto-Coelho no 10 de Junho
Caros amigos, Patriotas, Nacionalistas, Identitários!
Estamos hoje de novo na rua, porque o 10 de Junho é para nós um dia de festa maior! É o dia em que celebramos Portugal e os seus quase 900 anos de História. O dia da Raça Nacional! Desta Raça e Chama que são cada vez mais necessárias nestes tempos tão incertos, em que a única certeza que temos é a de que, sem combate, já estamos derrotados.
Infelizmente, se chegámos a este caos civilizacional, em que o relativismo tomou o lugar dos valores, tal se deve à alienação da maioria das pessoas, dessa imensa massa dos indiferentes, sem Raça nem Chama, que se deixam conduzir cegamente para o abismo, amedrontados e sem iniciativa ou capacidade de reacção, continuando a apoiar – pela cumplicidade cobarde – os governantes que lhes roubam o presente e o futuro.
Tais governantes e decisores, dominando a comunicação social, a universidade e os programas escolares, arrastam os fracos e indiferentes, seguindo a cartilha do marxismo-cultural que, com a mentira e a manipulação da própria linguagem, bombardeiam a sociedade, narcotizando-a e minando as suas bases. Nesse âmbito, hoje, por exemplo, a ideologia de género ataca com todas as forças e, querendo mesmo perverter a própria natureza, impinge-nos como verdade, autênticas monstruosidades «sem pés nem cabeça». De igual modo, somos actualmente ameaçados pelo multiculturalismo e pela invasão de imigrantes económicos que comprometem a nossa identidade e a paz social. E, neste particular, o maior perigo do tempo presente é o da Islamização da Europa, que põe em causa a própria sobrevivência da nossa matriz cultural.
Os promotores destas agendas malditas não descansam! Eles levam adiante os seus planos de domínio totalitário sobre os povos, removendo todo e qualquer obstáculo ou resistência ao seu poder avassalador e esmagando-nos com a ditadura do relativismo e do politicamente correcto.
E, afinal, que resposta damos nós, aqueles que não nos subjugamos às suas políticas de traição e que defendemos um outro modelo de sociedade? Serão os filhos da traição e as suas agendas malditas, mais fortes que os filhos da Nação e os valores que nos norteiam? Infelizmente, parece que sim… enquanto eles trabalham sem descanso, muitos de nós apenas nos queixamos e limitamos a diagnosticar – com factos, por certo – a podridão do Regime. Mas de que é que adiantam as queixas, por exemplo, contra os impostos directos e indirectos, a injustiça social, a criminalidade, a corrupção e tantas outras coisas, se nos limitarmos a denunciá-las e não combatermos? Não vale a pena repetir-se até à exaustão aquilo que todos já sabem. Isso nada resolve!
É preciso um trabalho incansável, com coragem e determinação, por parte daqueles que não capitulam e que defendem os seus valores sem transigências ou negociações. Portugal, hoje, tal como noutros tempos, precisa de guerreiros, de Portugueses com Raça, com Chama, com espírito de missão e combate! De gente que se desinstale e sacrifique! Não é com cobardes, indiferentes, egoístas ou comodistas que se muda o que quer que seja! É com guerreiros e poetas; com acção e criação!
A escolha é simples: ou se engrossa a fileira dos indiferentes ou se luta! Tudo tem consequências! E lutar implica risco, sim! Implica sacrifício! Implica resiliência, persistência e fé! Não se pode esperar uma luta sem consequências. Mas a alternativa é o «encolher de ombros» cobarde, egoísta e cúmplice. E essa não a queremos.
Estamos a um ano de eleições e temos de juntar esforços e empenharmo-nos na tão desejada mudança que finalmente se começa a fazer sentir em alguns países europeus. Queremos o rápido crescimento do nosso partido para, través dele, travarmos, anularmos e vencermos as grandes ameaças que se abatem sobre a nossa Pátria. Queremos levar uma mensagem de esperança e justiça aos demais, tendo como alvo principal os mais abandonados e injustiçados: os idosos; os espoliados do Ultramar e os ex-combatentes; as forças da ordem; os micro, pequenos e médios empresários; os desempregados e os “mal empregados”; os emigrados por não encontrarem sustento na sua Pátria; e, por fim, as famílias, sobretudo aquelas que tenham ou queriam ter crianças e as que têm idosos ou deficientes a seu cargo.
Para isso, é precisa militância! Não pode ser trabalho só de alguns: dos outros… É tarefa para todos e cada um de nós! Ninguém se pode sentir desobrigado ou dispensado!
Qual é que é o legado que queremos deixar aos nossos filhos? Um povo de escravos, espezinhado pelo capital apátrida e pelos invasores, amedrontado e sem futuro, num país mendigo? Ou um Nobre povo, orgulhoso e guerreiro, numa nação Valente e Imortal?
Eu já fiz a minha escolha. Os dirigentes do PNR já a fizeram. Convoco-vos, pois, a que sigam este caminho, dando força ao PNR que tanta falta faz a Portugal.
Viva o PNR e o Nacionalismo!
Via o 10 de Junho e Portugal!
Envolver-se!
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