Prós e “prós” sobre imigrantes e “refugiados”
Esta semana, o programa da RTP1, Prós e Contras, teve por tema o problema das “migrações”, sobretudo o dos “refugiados”. É de se bradar aos céus a hipocrisia da produção quando, longe de promover o contraditório, convida para “debate” um painel todo alinhado com a vinda de “refugiados” e de mais imigrantes. Ou seja, novamente foi um vergonhoso Prós e “Prós” em que os intervenientes, como sempre, perante este assunto, se mostraram mais preocupados com o crescimento do nacionalismo e do patriotismo – os que defendem a nossa cultura e identidade – do que com as consequências dramáticas das vagas de invasão imigrante.
Com a permanente chantagem emocional, em estilo de telenovela de quinta categoria, de argumento da fuga da guerra e do drama humano em que se viram envolvidos aqueles que perderam tudo, inclusive os documentos – mas salvaram milagrosamente os Smartphones… – insistem na “obrigação” da Europa receber estes “migrantes”. Pois nós insistimos em que quem tem de receber os ditos “refugiados” são os países ricos daquela zona, por exemplo, a Arábia Saudita ou o Qatar, que tem gasto rios de dinheiro para ter um mundial de futebol, dinheiro que deveria ser empregue para recolher os de idêntica religião e cultura.
A imigração, sobretudo aquela proveniente de culturas diferentes e até hostis à nossa, não faz falta nenhuma num país a braços com uma grande taxa de desemprego. Apenas interessa aos empresários corruptos e traidores que querem trabalho escravo e nada mais. Estes empresários não são criticados pelos sindicatos que, neste particular, fazem “vista grossa e assobiam para o lado”.
Mais uma vez a televisão pública, paga com o dinheiro dos impostos de todos, manipulou a informação, preferindo manter o registo de propaganda populista das políticas do sistema. Um debate justo e informativo deveria contar com um painel onde estivessem presentes os que defendem a vinda de mais imigrantes e os que são contra. Sem a presença de um dirigente do PNR – único partido que se opõe à vinda de “refugiados”, às políticas irresponsáveis de imigração e à actual lei da nacionalidade -, não é debate. Agora, chamem-lhe o que quiserem.
Envolver-se!
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