O chumbo da Comissão Europeia à proposta do Orçamento de Itália não foi surpresa para esse país já que, como referiu o Vice-Primeiro-Ministro, Luigi Di Maio, “O Orçamento foi feito para os italianos, não para Bruxelas”, acrescentando que vai responder a Bruxelas no prazo estabelecido de três semanas. No entanto, reitera que a única forma de reduzir o endividamento é impulsionando o crescimento.

Matteo Salvini, Ministro do Interior e também Vice-Primeiro-Ministro, por seu turno, disse que o governo de Roma vai manter o Orçamento do Estado para 2019 mesmo que a Comissão Europeia “mande 12 cartas” e acrescentou que podem “mandar as cartinhas que quiserem” pois “estamos aqui para melhorar a vida dos italianos. A mim parece-me um ataque com preconceitos. É um ataque à economia italiana porque alguém quer comprar as nossas acções a baixo custo”.

É exactamente este tipo de posições que o PNR defende! Os burocratas de Bruxelas fingem não perceber que os países precisam de orçamentos diferenciados para poderem fazer frente aos seus problemas, em vezes de se encaixarem na quadrícula rígida e igualitária traçada pelos federalistas pró-globalização. As posições igualitárias da União Europeia têm aumentado o fosso entre países, acentuado as assimetrias e impedido os mais pobres de singrar, transformando-os em carne para canhão ao serviço dos países ricos.

Precisamos de mais deputados nacionalistas no Parlamento Europeu, para que se consiga transformar esta união federalista, maléfica e totalitária, numa verdadeira unidade de pátrias livres, confederadas, onde todas beneficiem da mútua entreajuda. Importa que, de uma vez, enfrentemos corajosamente os lóbis mundialistas, que vivem à custa de ameaças e chantagens, como aquela que agora estão a fazer sobre Itália. Reforçar os partidos nacionalistas no Parlamento Europeu é a única garantia de uma profunda Renovação europeia!