A instabilidade por detrás da “estabilidade”
Há 47 pré-avisos de greve até ao final deste ano, ou seja, estamos a falar de menos de três semanas. Se, por um lado, a extrema-Esquerda aprovou o Orçamento de Estado, por outro, através dos sindicados, incendeia o país. Muitas das reivindicações dos grevistas até merecem apoio, sobretudo porque assentam em promessas defraudadas, feitas por este governo, que nunca as cumpriu nem pensou em tal, mas muitas outras configuram um claro abuso no uso desse direito, levadas a cabo pela manipulação dos sindicatos para justificarem a sua existência.
A “gerigonça” fala em estabilidade. No entanto, os seus parceiros do Governo, hipocritamente, tudo fazem para a contradizer. Afinal, estamos perto de eleições e os partidos “geringonços” estão mais interessados nos votos do que no bem-estar do país e dos portugueses… Por outro lado, a oposição parlamentar, dividida com guerras internas, mostra-se incapaz de lutar contra o descalabro e muitas das vezes até colabora com essa situação.
O país está dividido e o governo provoca uma guerra entre funcionários públicos, de quem espera manter o apoio, e trabalhadores privados. Não é admissível que aqueles que pregam o igualitarismo depois tenham dois pesos e duas medidas em relação ao público e ao privado, mas dividir os portugueses para reinar parece ser a estratégia deste desgoverno.
Uma coisa é certa, enquanto a Assembleia da República for composta por partidos do sistema, na sua totalidade ou na maioria, os portugueses não têm neste órgão de soberania ninguém que os defenda: antes pelo contrário! Só com deputados nacionalistas, que ocupem os lugares da Direita Nacional – nunca até hoje representada naquele parlamento -, é que a voz do povo se fará ouvir no hemiciclo. Apoiar o PNR é, pois, um imperativo que deve mover todos os patriotas.
Envolver-se!
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