Racismo, racismo, racismo
Foi e ainda é polémica uma iniciativa carnavalesca na Escola Básica do Godinho, em Matosinhos, onde a direcção do estabelecimento decidiu que neste Entrudo os alunos e os professores se mascarariam de africanos. A Associação de Pais explicou, em comunicado, que o seu intuito foi “celebrar a diversidade cultural”. Devido à histeria que contra isto se gerou, esta associação eliminou as fotos publicadas e recusou fazer mais comentários.
E porquê? Porque na actualidade o homem branco é preso por ter cão e preso por o não ter. Se o branco se debruça só sobre a sua herança etno-histórica, a-da-guarda que é “racista”; se, em vez disso, embarca na historieta da “diversidade” e resolve pegar num motivo étnico não europeu, caem imediatamente, pelo menos, dois Carmos e cinco Trindades: porque é “apropriação cultural”, logo, racismo, ou neste caso, caricatura, logo, é outra vez racismo. Racismo, racismo, racismo – faça o que fizer, diga o que disser, ou deixe simplesmente de falar, tanto faz, o branco é sempre racista. A inquisição anti-racista encarrega-se de lembrar o maior número de vezes possível, ao branco europeu, que ele é culpado desse horrendo “pecado mortal” que é o “racismo”: porque sim, porque é, porque torna e porque deita, e tem por isso de se auto-flagelar.
Toda esta celeuma por causa do aspecto tribal das fantasias da escola de Godinho é simplesmente motivada, isso sim, por racismo. Neste Carnaval houve também quem vociferasse indignadamente, “a minha etnia não é uma fantasia de Carnaval”, porque não gostou de ver pessoas trajadas com roupagens chinesas. Pronto, pronto, pronto, certo, está bem, seja, claro que se alguém aparecesse fantasiado de viquingue ou de grego antigo, dificilmente algum norueguês ou grego apareceria a dizer-se ofendido por ver referências étnicas da sua herança a serem usadas no Carnaval, porque o Europeu não tem direito a indignar-se ou pura e simplesmente não é incitado a isso, mas pronto, de qualquer maneira fica registado para futura referência…
O PNR solidariza-se com a ingenuidade da direcção da Escola Básica do Godinho e recomenda-lhe que, muito francamente, de futuro evite mexer naquilo que só dá problemas – deixai de lado tudo o que for oriundo das margens sul ou leste do Mediterrâneo e, quando quiserdes mascarar-vos na época de Entrudo, inspirai-vos por exemplo no nosso passado arcaico lusitano, céltico, romano até, suevo, visigótico – árabe, cartaginês ou fenício é que não!, tende cuidado, que esses não são de origem europeia e usar vestimentas suas pode parecer “apropriação cultural”. Mil cautelas!…
Envolver-se!
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