No dia 30 de Abril, o PNR foi recebido na Embaixada do Brasil em Lisboa, pelo Embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado e pelo Secretário da Embaixada, Paulo Henrique Tapajós, numa audiência particular que durou cerca de 45 minutos e cujo tom foi de uma amabilidade extrema e de excelente acolhimento.

Ao magnífico Palácio da Quinta de Milflores, deslocaram-se o Presidente do PNR, José Pinto-Coelho, o Secretário-Geral e candidato às Europeias, João Patrocínio e a responsável do PNR-Brasil, Marísia Vaz.

José Pinto-Coelho agradeceu ao Embaixador o encontro proporcionado e apresentou as linhas gerais do PNR, os seus objectivos, lutas e dificuldades. Explicou ainda o teor da carta endereçada pelo PNR ao Presidente Jair Bolsonaro e ali entregue em mãos ao Embaixador, a ser reencaminhada via Itamarati. O facto de José Pinto-Coelho ter vivido no Brasil e manter ainda estreitas ligações com o país irmão, proporcionou um diálogo de maior proximidade e sintonia.

João Patrocínio aproveitou para elogiar a atitude do Embaixador, notando o contraste entre esse seu gesto exemplar, de ética, e aquele outro de discriminação e falta de respeito por parte do nosso Presidente da República que recebe tudo e todos e ao PNR nem ao menos se dignou responder ao nosso pedido de audiência em Janeiro de 2018. Aproveitou também para pedir desculpa ao Presidente Bolsonaro, na pessoa do Embaixador, pela atitude lamentável do Bloco de Esquerda no dia 25 de Abril, ao desejar a morte a Bolsonaro, frisando que aquele registo de ódio não é o do povo português. O Embaixador não conseguiu esconder alguma emoção, agradeceu e disse que providências já estavam a ser tomadas.

Marísia Vaz, brasileira residente em Portugal há 14 anos, bolsonarista e desde há quatro meses responsável pelo PNR-Brasil, sensibilizou o embaixador para os problemas dos brasileiros que são atraídos para Portugal através de uma publicidade enganosa de emprego e que depois acabam por viver em condições deploráveis, bem como para o problema de tantos outros que desejam regressar a casa, mas não têm condições para isso e os programas existentes são manifestamente desadequados.

O encontro pode resumir-se como muitíssimo agradável e promissor. Novidades boas estão para vir.