O PNR condena veementemente as afirmações feitas pelo Agente da PSP Manuel Morais, numa entrevista dada à SIC Notícias, onde diz que foi forçado a demitir-se da Vice-Presidência da Associação Sindical de Profissionais de Polícia devido à pressão terrível que alega ter sofrido por ter referido que existe um preconceito étnico na sociedade portuguesa e nas forças de segurança. O seu comportamento tem-se revelado aliado da agenda protectora dos “coitadinhos” delinquentes e de perseguição às forças da ordem, não hesitando em atacar os próprios camaradas da polícia e contribuir assim para o fortalecimento e extremar dessas posições que atentam contra as nobres instituições do nosso país. Tais posições indignas, tomadas publicamente, terão provocado revolta entre os seus pares e, segundo o próprio, sofreu ofensas pessoais e à família e até ameaças de morte vindas de indivíduos ligados ao PNR.

Tais afirmações constituem uma ofensa à honra, à imagem e à reputação, quer do PNR, quer dos seus dirigentes, militantes e simpatizantes que são pessoas sérias, honestas e respeitadoras da lei, e não andam a ameaçar quem quer que seja com a prática de crimes. De resto, o PNR é o único partido político que desde a primeira hora está incondicionalmente ao lado das forças de segurança que, não raras vezes, são enxovalhadas pelo poder político e pelo poder judicial quando actuam no exercício das suas funções.

O PNR desde já interpela o Agente Manuel Morais para que no prazo máximo de cinco dias, diga publicamente quem é que foram os militantes e simpatizantes do PNR a que se refere, de modo a que estes se possam defender e, se assim o entenderem, o possam processar judicialmente, ou que igualmente, de forma pública e no prazo de cinco dias, elabore um pedido de desculpas e se retrate perante o ataque que fez à honra do PNR. Caso não se pronuncie, o PNR fará uso dos mecanismos legais que estão ao seu alcance para defender e de uma vez por todas, se por termo às calúnias, ofensas, injúrias e difamações de que somos alvo.