A Ideologia de Género, fruto da esquerda manipuladora e incendiária
Discurso proferido por José Pinto-Coelho, no protesto contra a Ideologia de Género e em defesa da Família, no dia 14 de Setembro de 2019, em Lisboa.
O PNR convocou este protesto porque desde a sua génese se afirma um partido vincada e inequivocamente Pró-Pátria, Pró-Vida e Pró-Família. Sempre na linha da frente da defesa da família, da vida e dos valores fundamentais da sociedade e da normalidade, aquilo que nos move é, pois, a defesa do bom senso, do senso comum; que infelizmente vai sendo o menos comum dos sensos…
Move-nos a defesa da vida, do ser humano e da sua dignidade, de toda a sociedade e, por maioria de razão da família, que é a célula base da sociedade e o lugar privilegiado onde são transmitidos os valores. Os pais são os primeiros educadores! Não é a escola, não é o Estado e muito menos os sociopatas marxistas!
Nunca, como nos tempos actuais, o ataque aos alicerces naturais da sociedade, à família, e à vida, se sentiram com tanta agressividade! Tudo serve para destruir esse pilar fundamental da sociedade: o chamado “casamento” entre pessoas do mesmo sexo e as adopções por esses pares, assim como as barrigas de aluguer, são uma forma de suprimir a identidade, as raízes, a noção da origem e o sentimento de linhagem do seu humano. O aborto e a eutanásia, por seu lado, são formas de desprezo pelo valor sagrado da vida humana, da sua dignidade e dos laços de solidariedade dentro da família.
Pois bem, deste pacote de destruição, faz parte a ideologia de género. E quem leva todo este plano de desconstrução social por diante, é a esquerda, que conta com uma poderosíssima máquina de propaganda, com uma estratégia bem delineada, e com o silêncio ou encolher de ombros dos indiferentes, amansados pelo poder do politicamente correcto e da ditadura do relativismo.
Eles estão muito bem organizados e implantados nos centros de decisão e difusão de ideias – desde logo na educação, na universidade e na comunicação social – onde, através de uma engenharia social pervertida, estão intencionalmente a desconstruir a sociedade para criar o “homem novo”, aliás, homem, não: coisa, já que pode ser o que lhe apetecer.
A esquerda é manipuladora, mentirosa, incendiária, arrogante e repressiva!
A manipulação começa na captura que fizeram da linguagem, criando uma “novilíngua” povoada de eufemismos, isto é, umas palavras “fofinhas” que não querem significar nada, enquanto as palavras com significado profundo e inequívoco são proibidas e atiradas para o índex da inquisição marxista. Passam a ser termos malditos, conotados como ódio, e assim classificados pelos “donos” da “moral” e da “razão”. Essa apropriação da linguagem é feita para mudar conceitos e distorcer por completo a semântica das coisas a fim de caberem no gueto das suas ideologias paranoicas!
Foi assim que introduziram o termo “género” para substituir a ideia de sexo, fazendo da biologia tábua rasa. E para tal, contam com os idiotas politicamente correctos de esquerda e de direitinha para papaguearem toda essa nova terminologia.
A par dessa conquista, instrumentalizando os homossexuais, fabricam uma complexa causa fracturante, baseada na mais descarada mentira, quer do ponto de vista histórico, quer do biológico, quer do científico, quer do lógico, etc. Para eles, a natureza é uma treta. Como se não existisse. Para eles, uma nova filosofia social substituiu a própria natureza e não hesitam em servir-se dos homossexuais, desses que eram perseguidos na União Soviética, que o Che Guevara assassinava a sangue frio com as suas próprias mãos, que o Álvaro Cunhal bania do Partido Comunista… Agora utilizam-nos porque dão jeito às artimanhas do marxismo cultural.
E como a esquerda é mentirosa, faz-se passar por boazinha e protectora dos “oprimidos” por uma sociedade “retrograda e obscurantista”, e defende aquilo a que chamam igualdade de género, mas que na verdade não é mais que uma autêntica desconstrução social: a ideologia de género! Com isso, levam muitos ao engano, confundido direitos que obviamente devem ser iguais entre homens e mulheres, com “igualdade de género”. Não se deixem enganar!: quando dizem género, querem dizer sexo e quando falam em igualdade querem dizer pura ideologia e doutrinação. A Ideologia de Género nada tem de bondoso ou humanista!
E como a esquerda, sua promotora, é incendiária, pega fogo logo pela base e assim doutrina as nossas crianças nas escolas, metendo-lhes um lixo tóxico na cabeça. O que fazem não é tolerância ou defesa de direitos: é a mais infame agressão contra seres indefesos e inocentes, levando a cabo um gravíssimo crime contra o ser humano, a família e a sociedade! Ao atentarem contra a inocência das crianças, violentando a sua natureza infantil, pessoalmente, considero um crime contra a humanidade!
Não mexam com as crianças! Não lhes metam lixo imundo na cabeça! Deixem as crianças ser crianças e queiram erotizá-las quando, ainda por cima, nem a puberdade atingiram. O que é isto senão agressão, violência e crime?
Por fim, como a esquerda é arrogante e repressiva, e como não tem qualquer base para defender o indefensável, do alto da sua cobardia, hipocrisia e arrogância procura silenciar quem se lhes opuser legislando estas matérias insanas e condenando, pela via legal quem ousar contrariá-los. Trata-se pois, da mais vergonhosa censura e perseguição com base em leis feitas por gente de má-fé.
Infelizmente, grande parte da sociedade deixa-se enganar ou acobardar e não reage. Mas no PNR isso não acontece. Temos sido o único partido a combater de frente esta gente. Sem medo, sem concessões.
Quando se trata da defesa de valores, não há lugar a debate, mas apenas a combate! Sobretudo, não pode haver debate entre os sectores sãos da sociedade e os loucos varridos, entre a razão e a insensatez: quando se trata desta perfeita loucura que parece saída directamente dos manicómios, nem sequer pode haver qualquer de discussão racional.
Este crime insano tem de ser combatido por todos aqueles que estão dispostos à luta, sem que ninguém se demita das suas responsabilidades, custe o que custar! O combate só terá o seu fim quando os loucos forem recolhidos ao manicómio, os criminosos conduzidos à prisão e o bom-senso for restaurado no seio da sociedade. Para isso, temos de ter um PNR forte e na Assembleia da República. Que ninguém se iluda: fora do PNR não encontrarão determinação, nem coragem, nem vontade política para levar este combate até à vitória.
Envolver-se!
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