A polícia da extorsão
O segundo pior pesadelo de um micro/pequeno empresário, depois da enorme pressão da carga fiscal, é uma “visita” da polícia das actividades económicas, a famigerada ASAE! Essa polícia actua muitas vezes sem piedade, aplicando coimas que muitas vezes levam esses empresários a fechar as portas e despedir gente ou a contrair dividas que os empurram para baixo.
Bom-senso, noção da realidade, respeito, atitude de ajuda, alerta ou sensibilização, é coisa que rareia nas suas visitas. Acho muito bem que se fiscalize, mas com uma atitude de entre-ajuda, compreensão e altruísta.
Acho muito melhor ainda, que o façam a quem não tem actividade aberta, a quem vive de subsídios, nada paga e de tudo usufrui; a quem tem uma actividade paralela, fazendo concorrência indirecta a quem tem os custos fixos, tendo como consequência a baixa do valor do serviço, impedindo muitas vezes que as empresas prosperem e aumentem ordenados. Como? Façam como os Espanhóis, peçam o registo de actividade a todos aqueles que estão a prestar um serviço, seja onde for. Quem não conhece vários casos de gente assim? Basta andar na rua.
Conheço demasiados casos de gente trabalhadora, empreendedora, que cumpre com as suas obrigações fiscais, tentando manter tudo a funcionar dentro dos requisitos exigidos e a implementar normas que, afinal, servem só para “inglês ver” e encher os bolsos a alguns. A ASAE atormenta a vida destes e ignora os ilegais e não-cumpridores. Este país não é amigo de quem trabalha, sonha, tenta ser honesto, cumpre com as obrigações e quer prosperar, nem que seja um pouco.
Envolver-se!
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