Discursos no 1º de Dezembro
Na celebração do PNR, do dia 1º de Dezembro de 2019, no Porto, discursaram:
Boa tarde a todos, caros camaradas,
Estamos hoje aqui reunidos ao lado do Monumento ao Esforço Colonizador, no Porto, para comemorar o 1° de Dezembro de 1640, dia que assinala a Restauração da Independência de Portugal.
Este sítio e esta data simbolizam a conquista, tanto a de nós próprios, interna (pela restauração da independência), como a do resto do mundo, externa. E isso é precisamente um dos ideais que nos deve mover.
Para além das quatro virtudes cardeais que são a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança, a conquista lidera, dá um objectivo às nossas acções. Hoje, a conquista que nós, aqui presentes, tencionamos, é a do poder político a fim de acabar com a corrupção e o descalabro de Portugal.
Assim como foi o nosso lema de campanha, “fazer Portugal grande outra vez”, que os feitos dos que hoje celebramos nos inspirem para realizarmos os nossos!
Amigos e camaradas,
É com pessoal agrado e em nome do PNR vos revejo e recebo nesta celebração maior de Portugal.
Meus amigos, nas eleições do passado mês de Outubro não obtivemos o resultado que merecíamos. Não é nada com que no fundo não contássemos: o sistema vê o crescimento do nacionalismo por toda a Europa e, antevendo-o entre nós, precisa de nos bloquear. O PNR teve o resultado equivalente à desproporção entre os meios que não tem e aqueles que a aparente concorrência, postiça e fabricada, teve: dinheiro, tempo de antena na televisão e promoção mediática constante.
Mas não vale a pena continuar a chorar sobre o leite derramado, é altura de aprender, como na vida pessoal e profissional, e reerguermo-nos. É nestas alturas da vida, também partidária, em que caímos e estamos enterrados na lama, que se vêm os verdadeiros amigos, os militantes convictos, os que nos dão a mão e gritam: ergue-te!
Hoje como em 1580, a nossa independência económica, soberania, identidade e recursos, são vendidos ao desbarato e destruídos; não como ontem aos Habsburgos, mas à União Europeia, à Nova Ordem Mundial e pelo socialismo e marxismo cultural.
Se Hoje celebramos a Restauração da Independência de 1 de Dezembro de 1640, é porque um punhado de quarenta homens, patriotas, corajosos e destemidos, sem medo de dar a cara, a vida e morrer por Portugal, se ergueram. Quarenta! Sim quarenta conjurados, rebeldes que viraram heróis, se ergueram por Portugal e nos livraram dos tiranos a quem nos venderam na altura por milhões, para as mãos de alguns, mas com o sacrifício e morte de toda uma Nação.
Meus amigos, não precisamos de revoluções ou guerras, nem virá líder algum, super-homem criado pela ficção conveniente do comodismo, guiar-nos a todos. D. Sebastião não apareceu até agora e também já não aparece, e outros grandes líderes do imaginário colectivo já estão mortos e enterrados: paz à sua alma!
Ergam-se, esta é a nossa hora! Contra este sistema prostituto e corrupto que destrói o nosso futuro e das gerações vindouras. Se estás farto de ver tanta corrupção, ergue-te!
Estás farto de trabalhar e veres uma grande parte do fruto do teu suor ser usado para sustentar políticos e governos corruptos, negociatas entre amigos? Ergue-te!
Estás farto de sustentar um Estado social que protege e dá mais a parasitas sociais do que a quem realmente precisa? Ergue-te!
És contra a destruição da nossa matriz cultural? Dos valores cristãos, da família e da Nação? Ergue-te!
Estás farto de ver vítimas a serem perseguidas pelo sistema, enquanto os criminosos são defendidos pela Lei, e as Forças Policiais a serem material, humana e institucionalmente destruídas? Ergue-te!
És contra a ideologia de género, o marxismo cultural, o islamismo na Europa?… Ergue-te!
Não se deixem, pois, enganar pelos pseudo-nacionalismos que por aí vendem, verdadeira banha da cobra, vazios de valores nacionalistas e patriotas, que balançam ao sabor do vento, entre berrarias e espectáculo mediático.
O verdadeiro Nacionalismo é como o dos quarenta conjurados, homens de princípios éticos e morais, nacionalistas, patriotas, com a coragem de se erguerem e darem a cara pela Nação.
Estes são os valores do PNR! Estes são os meus valores! E se, como eu, tens a coragem e a vontade de fazer mais por Portugal, ergue-te!
Com a força de Deus, com a força de todos os compatriotas que aqui estão, e de outros que virão, nem que sejamos apenas quarenta, erguei-vos contra novos Migueis de Vasconcelos e Habsburgos de hoje.
Erguei-vos com o PNR!
Erguei-vos por Portugal!
Anselmo Filipe Oliveira | PNR-Aveiro
Camaradas,
No dia 1 de dezembro de 1640, valorosos portugueses decidiram, numa acto de coragem, dar um passo em frente e libertar Portugal do jugo castelhano. Há quem considere esta acção, a afirmação do nacionalismo português.
Existem hoje em Portugal muitos Mígueis de Vasconcelos que sucessivamente tomam medidas para destruir a nossa identidade. Por isso, é preciso restaurar já!
Restaurar os nossos valores, a nossa moral e não deixar que tudo o que é português se perca perante a vontade de uns e a passividade de outros.
Estamos aqui junto a este monumento que simboliza o muito que Portugal fez pelo mundo. Na base do monumento estão simbolizados os vários domínios do saber, da fé e da civilização, que mostraram a grandeza da nossa nação.
Infelizmente, há neste país quem queiram destruir a grandeza do nosso passado e reescreve a história. Este monumento ao esforço colonizador já foi, assim como outros, vandalizado por gentalha que não sabe o que quer, quem é, nem para onde vai. Não passam de um bando de marginais sem pensamento nem vontade própria.
Podem fazer de tudo, mas nunca conseguirão apagar a nossa história, porque com a nossa luta, nunca o iremos permitir.
Hoje, estamos aqui para mostrar que nada nos demove da nossa luta nem nos faz perder a nossa fé. Os ventos podem neste momento não soprar a nosso favor, mas como diz a máxima: a seguir à tempestade vem a bonança! Não vão ser uns indivíduos armados em Messias que nos vão fazer desistir. A esses, mais cedo ou mais tarde a máscara cairá.
Há que ser firmes no nosso caminho! Faremos a nossa luta como sempre fizemos. Se ela fosse fácil estavam cá outros. A nossa luta é a correcta. Todos temos plena consciências disso, senão não estaríamos cá. Temos de resistir, à boa maneira que só os verdadeiros portugueses sabem!
A nossa hora chegará e quem duvidar disso não tem lugar ao meu lado na trincheira. Qualquer guerra se faz de vitórias derrotas. Mas o que importa é a vitória final. E essa será nossa.
Repito, restaurar é preciso. Já!
Viva o PNR!
Viva Portugal!
Envolver-se!
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