O PNR não esquece os filhos da Nação
Este foi o Portugal que conheci, que estudei na Instrução Primária, e que tanto amava, ainda que sendo criança. Que orgulho imenso eu sentia, natural e genuinamente, pela Pátria que ia dos Açores até Timor e onde o sol nunca se punha.
Este foi o Portugal que os traidores e cobardes nos roubaram na famigerada madrugada de Abril: mais de quinhentos anos de História e construção destruídos por uma geração mesmo muito rasca! O seu legado cifra-se em centenas de milhares de mortos, no genocídio de Timor, nas matanças e guerras civis em Angola e Moçambique e nas centenas milhares de “retornados”, esses sim, verdadeiros refugiados do drama de uma vida de trabalho totalmente despedaçada e perdido o presente, o futuro e os sonhos.
Com o PNR, todos os espoliados e ex-combatentes do Ultramar teriam, por fim, um pouco de atenção e alguma justiça por parte do governo. Além disso, lutaríamos pelos seus direitos, no campo diplomático, colocando este tema na agenda das relações com os novos países de expressão portuguesa, no sentido de lhes exigir justas indemnizações.
Connosco seria feita justiça histórica! Não esquecemos a Pátria nem aqueles que a edificaram e por ela combateram!
Envolver-se!
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