Falsos doutores
A mentalidade instalada na classe dirigente deste regime é miserável. São, maioritariamente, uns ignorantes encartados que acham que o valor de um homem está em ser “doutor” e não em ter carácter. Daí que os medíocres precisem de se dizer “doutores” e pôr-se em bicos de pés para que sejam considerados, acedam a tachos e a lugares de comentador nos jornais e televisões.
E, justamente, pela falta de carácter e excesso de vaidade, institui-se entre nós a mentira pacóvia acerca de currículos, a começar pelo senhor “engenheiro” nosso ex-Primeiro Ministro.
Desta vez a mentira ultrapassou as fronteiras da pequenez deste regime e Portugal ficou muito mal na fotografia perante as outras nações por causa da mentira (aliás, lapso sem importância, como sempre justificam ao ser apanhados…) acerca dos “canudos” do procurador europeu.
A nossa Pátria foi humilhada e envergonhada por culpa deste governo e das suas recorrentes mentiras. Diga-se de passagem, que não difere em muito do anterior, e do anterior e assim, sucessivamente, até recuarmos a 1974.
Se tivessem, ao menos, um pingo de vergonha – que não têm! – pediam desculpa e punham o lugar à disposição. Mas não. O país precisa é de “doutores” e “engenheiros”, mesmo que sejam corruptos e aldrabões e a prova disso é que meio povo continua a votar neles. Homens de poucos estudos, mas de caracter e amor à Pátria, esses não servem para a governação. Neste regime, claro está!