O que “importa” mesmo é a Eutanásia…
A Lei da Eutanásia foi aprovada na Assembleia da República, na última sexta-feira, com os votos a favor do Bloco de Esquerda, PEV, PAN, Iniciativa Liberal, a grande maioria do PS, 14 deputados do PSD (incluindo Rui Rio) e as deputadas tresmalhadas, Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira. PCP, CDS, Chega, 9 deputados do PS e 55 deputados do PSD votaram contra, tendo-se registado 4 abstenções – esse voto incompreensível – entre o PS e o PSD.
O parlamento, que representa todos os portugueses, teve a indecência de levar a votação e de aprovar a Lei da Eutanásia neste momento tão preocupante que o país atravessa e em que esses mesmos portugueses vivem mergulhados na angústia! Só que para os senhores deputados, este sim, é que é um assunto de “real importância” para o momento que estamos a passar, com centenas de milhares de pessoas fechadas em casa, em que muitas delas passam por problemas graves e dificilmente mantém a sanidade mental, quando muitos estão internados e outros morrem, quando o desespero e a angústia tomam conta da maioria da população por causa do vírus chinês e das medidas absurdas ao seu combate.
Ainda assim, os nossos “parlamentares” entretêm-se a votar uma lei que já de si é deprimente, negativa, oposta a qualquer mensagem de ânimo e Vida, pois o que ela representa é tão somente a morte. E não deixa de ser ironicamente triste ver todos os profissionais de saúde deste país a lutar afirmativamente pela vida dos mais débeis e os deputados, negativamente, a votar o caminho da morte. É isto temos: a altura é “perfeita” para legislar tal matéria. Quem sabe até, se um dia destes nos apanham distraídos e aprovam a pedofilia?…
No Ergue-te! saudamos aqueles que votaram contra e apontamos o dedo acusador àqueles que votaram a favor (ou se abstiveram) de uma das leis da Eutanásia mais permissivas entre os países que a têm. Fazemos notar, ainda, que já não é só a esquerda a inimiga da Vida, mas também muitos pseudo-direita.
O Ergue-te! sempre defendeu a Vida desde a sua concepção até à morte natural, e, como tal, é obviamente contra a Eutanásia. Antes, defendemos a dignidade da Vida – valor inalienável e inegociável – em todas as suas circunstâncias, atribuindo ao Estado – pois é precisamente para esse tipo de situações que ele serve – a obrigação de proporcionar às famílias de moribundos e acamados, de idosos e inválidos, todos os meios necessários para fazer face às suas necessidades.
Envolver-se!
Comentários