Discurso de Anselmo Filipe de Oliveira – 10 de Junho
Camaradas,
Hoje, celebramos o dia que glorifica o nosso país. É a data mais importante para qualquer nacionalista e nela temos de sair à rua e gritar bem alto que estamos aqui para salvar Portugal desta corja de malfeitores que está a fazer pequeno um país que foi e tem tudo para voltar a ser grande. Comemorar o Dia de Portugal, de Camões e da Raça, mais do que evocar uma mera data, é honrar os nossos egrégios avós, sobretudo quando muitos, querem denegrir e apagar o nosso glorioso passado.
E sim, também celebramos a raça independentemente da tez de cada um. Evocamos a raça tipicamente portuguesa e que deu novos mundos ao mundo. A raça do querer e do nunca desistir. Sermos enormes quando parecemos pequenos. Ser português é nunca virar as costas a uma luta difícil. Podemos lutar com espadas, mas marcharemos sempre contra os canhões.
Imbuídos do que é ser português vamos atacar as eleições autárquicas que se avizinham. Não tenham dúvidas: somos os únicos fora deste nefasto sistema que nos desgoverna.
Para mal de todos nós, as autarquias tornaram-se um meio de tráfico de influências, de pagamento de favores e muitas são autênticas agências de emprego.
É hora de acabarmos com isto! Os eleitos são para servir o povo e não para se servir dele! É hora de pôr termo àqueles que usam as autarquias como forma de cultivar o seu ego numa vergonhosa feira de vaidades. Temos de por um ponto final nos projectos megalómanos e também nos efémeros ou sectários. Temos de criar um futuro sustentável a todos os níveis para os nossos netos. Os danos causados para o amanhã de todos não são só a nível económico e social. São inúmeros os casos em que se destrói a natureza e a paisagem a troco de umas fotografias de circunstância e de uma fama que rapidamente de desvanece. E assim, se criam os elefantes brancos que vemos pelo nosso país.
Não o podemos permitir mais! Chegou o momento de começar a apoiar a nossa agricultura, a nossa floresta. Criar espaços verdes não é só plantar umas árvores de quando em vez.
Outro grave problema que nos assola é o constante despovoamento do interior e sua consequente desertificação, sobretudo no sul. Urge tomar medidas de fixação daqueles que fogem. Políticas sociais, como por exemplo incentivos à natalidade, benefícios fiscais para aqueles que ficam são medidas que podem ajudar a combater o abandono do interior.
As autarquias têm também a obrigação de privilegiar os portugueses nas suas adjudicações. Combater o desemprego entregando os cadernos de encargos a empresas que empreguem portugueses. Ser autarca não é só pavimentar estradas e muitos menos fazer inaugurações constantes em nome da propaganda. Ser autarca é estar ao serviço que quem o elegeu.
Imbuído, pois, desse espírito, entendi encarar a luta de frente e apresento-me como candidato à Câmara de Arouca!
Vamo-nos erguer por nós! Vamo-nos erguer pelo futuro do país! Viva o Ergue-te! Viva Portugal!
Envolver-se!
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