Muitos daqueles que até agora enfiaram a cabeça na areia ou mostravam ares de superioridade, alinhando pelo diapasão do sistema quando o PNR (Ergue-te!) era boicotado pela comunicação social e seus lacaios, começam agora a sentir na pele o que é ser ostracizado pelo politicamente e polidamente correcto.

A narrativa era sempre a mesma: “vocês são demasiado extremistas”, “têm de aligeirar o discurso” ou, “certas coisas não devem ser ditas”.

Pois esses cobardolas começam agora a sentir o que durante anos os Nacionalistas vivenciaram e continuam a vivenciar de forma cada vez mais feroz.

Sei que o nosso crescimento esteve sempre condicionado por factores externos ao nosso desempenho e árduo trabalho e nunca culpei, pelos maus resultados, quem sempre combateu o sistema nas adversidades e circunstâncias desfavoráveis, assim como quem abdicou de uma vida em prol de uma ideia.

Não sou homem de mudar de partido ou simplesmente desistir quando as coisas não correm de feição, aliás, esta atitude é transversal a todas as vertentes da minha vida: não me vendo por interesses, conforto ou qualquer tipo de ascensão social. Não sou um salta-pocinhas e mantenho-me firme e leal àqueles que me sempre acompanharam e partilham comigo as agruras e alegrias da trincheira política.

Ainda sou daqueles que se mantêm de pé entre as ruínas, e se a honra se chama fidelidade, quando é para ir é até ao fim!