Mais um 1º de Dezembro cancelado pela ditadura sanitária
Foi há precisamente um ano, com a 7ª Convenção marcada para o 1º de Dezembro, em Leiria, que nos vimos forçados ao seu adiamento, por via das medidas arbitrárias e atentatórias contra a liberdade, ao impedir a mobilidade das pessoas entre concelhos, tal como sucedia nas repúblicas soviéticas.
Hoje, um ano depois, e apesar da conversa patética de “vai ficar tudo bem”, voltaram os governantes a apertar as restrições, neste permanente exercício de aliviar as medidas, para criar uma ilusão de bondade, e voltar de novo a apertá-las para um, cada vez mais, eficaz controlo social pelo medo e chantagem.
Como foi anunciado pelas autoridades, a partir de amanhã haverá controlo nas entradas e saídas do país, com as respectivas exigências totalitárias de passes sanitários. Posto isto, vimo-nos forçados a cancelar a celebração do Dia da Restauração, convocada para Olivença, pois recusamos sujeitar-nos a este tipo de discriminação e controlo que atenta contra as liberdades básicas e a dignidade do ser humano.
Ainda que o controlo nas fronteiras terrestres seja aleatório, é fácil adivinhar os constrangimentos que nos seriam impostos (“aleatoriamente”), e por isso, muito contrariados, tomámos esta decisão para não sujeitar à frustração todos aqueles que iriam comparecer. A esses, pedimos desculpa e compreensão por cancelarmos a celebração desta data de maior importância para qualquer nacionalista.