Constituição: para pior já basta assim!
O Ergue-te! sempre defendeu a instauração de um novo regime político através, desde logo, da revogação imediata da actual Constituição da República, que foi feita no ambiente de intimidação reinante no tempo do PREC e que é vincadamente marxista e socialista. Demasiado extensa e pormenorizada – coisa indesejável a qualquer lei-base de uma nação – é como que uma camisa de forças, tecida pelo incrível número de 296 artigos, responsável por criar fortes bloqueios ao progresso.
O Ergue-te! pugna por uma nova, que seja ideologicamente o mais neutra possível, simples e minimal, mas sólida e essencial, preocupada única e exclusivamente com o futuro dos portugueses e de Portugal.
Sucede, porém, que os dois maiores partidos políticos – PS e PSD – se mostram agora muito empenhados e apressados em revê-la. Porquê agora? Para quê? Qual a urgência ou necessidade se o país enfrenta problemas graves e endémicos que têm de ser resolvidos? A questão é muito simples: estes partidos, como de resto todos os partidos do sistema, são meras correias de transmissão das ordens de poderes supranacionais ou transnacionais, sejam eles da União Europeia, de maçonaria, da OMS ou de qualquer outra origem, cujas preocupações não são as de servir os interesses nacionais, mas antes os do mundialismo globalista.
As alterações em causa são verdadeiramente preocupantes e precursoras do estado policial, totalitário, que a Nova Ordem Mundial pretende implementar. A supressão de liberdades fundamentais em nome de supostas necessidades imperativas, ao abrigo das agendas manipuladas pelos mais inconfessáveis interesses económicos e políticos é aquilo que aqui está em causa.
Com tais alterações, será extremamente fácil confinar ou internar pessoas compulsivamente, obrigá-las a vacinar-se, prendê-las ou privá-las de direitos e benefícios caso se oponham às agendas em voga. Censurar, silenciar, banir, deter, passam a ser a forma corrente de agir contra quem discorda.
Este é o cenário, bem real, do estado sufocante e policial que se está a construir, onde tudo é obrigatório ou proibido, onde não há lugar à escolha, à liberdade – nem sequer de pensamento! – e onde o controlo sobre a vida de cada um é total.
Se quisessem propor alterações à Constituição no sentido de a aligeirar ou limpar, um pouco que fosse, da carga ideológica esquerdista, teriam todo o nosso apoio, mas como se trata exclusivamente de criar um quadro legal para oprimir e reprimir ainda mais os portugueses, então têm a nossa total condenação!
Para pior, já basta assim!