Ergue-te condena “leilão de mentiras” na campanha
O Ergue-te! denuncia a política espetáculo, recorrente em Portugal, completamente desajustada da verdade e dos reais interesses nacionais, em que tudo vale, desde as mais descaradas mentiras às afirmações populistas.
António Costa agitou ontem a ilusão de um salário mínimo de 900 euros até ao da nova legislatura e uma semana de quatro dias de trabalho, sabendo que isso não passa de um delírio, mas que leva muitos ao engano com este tipo afirmações “agradáveis ao ouvido”. Afinal, “com papas e bolos se enganam os tolos”! A ideia, além de insustentável e totalmente irrealista, é mais um convite ao social-parasitismo e contrária a uma cultura serviço, de contributo para o bem-comum e utilidade à comunidade.
O Ergue-te! lamenta que só os partidos com representação tenham voz, contrariando as diretivas de CNE, da ERC, o próprio espírito da Constituição e, fundamentalmente, revelando uma total falta de honestidade. Enquanto a comunicação social e os poderes instalados mantiverem este jogo de batota, e os políticos não forem condenados por “vender banha da cobra” e gestão danosa, a podridão continua. Depois não se “admirem” que cresça a abstenção.
Quem ganha eleições ou se elege para a Assembleia da República, não é que tem ideias e alternativas, mas, lamentavelmente, quem tem meios, visibilidade e colo mediático. Basta ver os espectáculo degradante com que nos têm brindado com estes debates a dois entre os partidos com assento parlamentar, onde não se apresentam ideias, mas apenas se fazem ao vivo negociações do PUAR (“Partido Único da Assembleia da República”). Afinal para que servem todos estes partidos?
Envolver-se!
Comentários