O Governo PS e o populismo ideológico na habitação
A propósito da intenção do governo no que respeita à legislação de arrendamentos de casas “desocupadas” particulares, multiplicam-se os protestos e ideias, trazendo a lume dois casos concretos, entre os milhares espalhados pelo país fora. Estes referem-se às freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, onde podemos apontar pelo menos dois casos, à vista de todos, de património Estatal ao abandono. Seja por pertencer a um ou dois dos muitos organismos em que se subdivide o Estado ou por imbróglios jurídicos, o que é certo é que há património ao abandono. Nem o próprio Estado deve ter bem noção dos metros quadrados que possui em habitações devolutas!
Afinal, não deveria ser o Estado o primeiro a dar o exemplo? Não sentem vergonha, os governantes, ao manter inutilizável, no total desleixo, tanto património que afinal é de todos nós?
Não seria mais lógico, em vez de cometer crimes contra a propriedade privada, à boa maneira comunista, recuperar (ou no mínimo vender a particulares) tal património? Podia-se “limpar” facilmente a teia legislativa que o impede, já que o governo noutras situações o faz. Optando por recuperar o próprio património, estaria a animar a economia, a contribuir para o emprego e para a “saúde” de muitas empresas.
Posteriormente, deveria introduzir tais edifícios no mercado de arrendamento acessível, ou, em alternativa, disponibilizá-los de forma temporária para auxílio a famílias em situação de emergência financeira ou para a outras formas de apoio urgente, como, por exemplo, em casos de violência doméstica e demais situações de extrema necessidade.
Pode consultar-se um dos comunicados do partido Ergue-te! sobre este tema aqui.
Envolver-se!
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