Discurso de Carla Ribeiro no dia 10 de Junho
Boa tarde, obrigada por terem vindo.
Hoje é um dia tradicionalmente de expressão patriótica e nacionalista, porquanto assinala uma data de recordação dos nossos antepassados, e, por conseguinte, nossos familiares. Dia de homenagear os mortos, os que derramaram o seu sangue, suor e lágrimas, aqueles que nos deixaram de herança aquilo que hoje somos, a obra material e imortal, a nossa identidade.
Assim, comemoramos o dia de todos nós, dos vivos e dos que já partiram, o dia da Nação! E lembramos os seus esforços para escrever as mais nobres páginas da nossa História, da nossa nove vezes secular Nação.
É igualmente uma jornada de afirmação nacionalista e, nenhum local melhor o demonstra que a Praça Luiz Vaz de Camões.
Os ventos de mudança sopraram e sopram forte por toda a Europa e a nós de arrabalde. Urge o resgate dos portugueses e erguer Portugal, enquanto povo realmente livre das perniciosas quimeras liberais e esquerdistas e enquanto país efectivamente soberano e independente.
Em vinte e dois anos nunca virámos as costas, e hoje, mais do que nunca, o país precisa de nós! Temos de ir à luta! É tempo de acreditarem que só nós somos capazes; todos nós somos a solução.
Cientes que somos filhos de um povo de santos e mártires, afirmemos Portugal na família, nas escolas, nas universidades, nos quartéis, nas fábricas, nos campos e na vida pública.
Somos a única expressão política dos portugueses que não se rendem, porque portugueses querem continuar a ser! Na defesa da nossa identidade etno-cultural, contra a imigração de substituição; da família contra a ideologia de gênero; por justiça social e por uma economia de bem comum.
É triste ver que no nosso país se assinala apenas simbolicamente esta efeméride, visto que em todos os outros o dia da Pátria é um dia de regozijo.
Cabe a cada um de nós rejeitar estas políticas que nos impõem e zelar pelo que é nosso, até nas mais pequenas e banais escolhas, e pugnar pelos valores éticos e morais desta hoje decadente sociedade. Estamos vivos, estamos presentes e estamos preparados para o desafio de voltar a construir Portugal diferente. Estamos a trabalhar para que seja devolvida a dignidade à Nação Portuguesa. Fazer a diferença por diferentes que sempre fomos!
Como mulher, como mãe e como avó, não posso deixar-me abater, não posso desistir por causa desta amálgama que diariamente nos impingem, por políticos que nos odeiam.
E parafraseando, “nós nunca fomos muitos, mas enquanto soubemos ser todos, fomos sempre os bastantes”. E tal como escreveu Camões ” valores mais altos se levantam”, e só eu e “tu” ainda vamos a tempo e sabemos como reerguer Portugal!
Viva o Ergue-te!
Viva Portugal!