O “10 de Junho” do PNR
O PNR celebrou o “10 de Junho”, Dia de Portugal, este ano em moldes diferentes do que tem sido habitual.
Nunca deixámos, nem deixaremos, de celebrar a data que exalta a Nação Portuguesa, o querer de todos quantos forjaram o nosso Portugal com o sangue, a fé, a entrega e o sacrifício. Não é de estranhar, lamentavelmente, que afinal sejamos uma vez mais a única organização política que assinala esta data mais alta do nosso calendário. Os outros, até por uma questão de óbvia coerência com a sua prática anti-nacional, nem sequer o fazem, já que tal acto pode realmente indispor quem o faça por obrigação e não por convicção…
Saímos há dias de um acto eleitoral que mobilizou grande esforço e dedicação por parte de muitos de nós e, por outro lado, estamos conscientes de que o habitual desfile no centro de Lisboa, não tendo há anos qualquer cobertura mediática, tem uma mais-valia limitada até porque a maior parte das pessoas que neste dia encontramos na rua são turistas. Assim, desta feita, decidimos trocar o nosso já tradicional desfile por algo mais voltado para o simbolismo e para o convívio que revigore a coesão, a amizade e a motivação entre os participantes, muitos dos quais só recentemente se juntaram ao PNR. Claro que, de futuro, continuaremos a sair à rua, como sempre fizemos e faremos, para as nossas campanhas e para mais desfiles. Afinal de contas, e isso é algo que nos caracterizou desde sempre, o PNR nunca pára!
Uma vez que este ano se assinala o centenário do início da 1ª Guerra Mundial, que dizimou milhares de portugueses, fomos depor uma coroa de flores e prestar homenagem aos combatentes que tombaram e verteram o seu sangue sob a bandeira nacional neste conflito. Tal cerimónia, simples mas carregada de simbolismo, teve lugar junto ao talhão dos mortos na 1ª Grande Guerra, no Cemitério do Alto de São João. Nessa ocasião, o conselheiro nacional e dirigente do PNR de Torres Vedras, Hernâni Lopes, proferiu umas palavras de homenagem, salientando que o então recém-imposto regime maçónico-republicano não hesitou em sacrificar milhares de portugueses nas trincheiras da Europa, numa frente de guerra sem qualquer objectivo nacional senão o de o Governo desse tempo se afirmar e agradar aos seus parceiros europeus. Um pouco à semelhança das políticas servis praticadas pelo actual regime.
Paralelamente, uma pequena delegação do PNR esteve presente nas cerimónias da Homenagem aos Combatentes que decorre anualmente em Belém. Tratando-se de um evento apartidário, não quisemos contudo deixar de nos associarmos ao mesmo, embora de forma necessariamente discreta.
Após um almoço-convívio, numa colectividade em Santa Apolónia, onde os participantes levaram e partilharam comes e bebes, houve um espaço para as intervenções políticas e a troca de ideias.
Moderado pelo Secretário-Geral, João Patrocínio, esse espaço foi aberto com o discurso do Presidente, José Pinto-Coelho, ao qual se seguiu uma inflamada intervenção do nosso Vice-Presidente, João Pais do Amaral, que apelou à entrega dos nossos militantes e simpatizantes ao trabalho em prol do PNR, trabalho esse que deverá começar desde já, com o objectivo “Legislativas 2015”.
Seguiu-se o momento destinado às intervenções e questões dos outros participantes, os quais ficaram informados, em primeira mão, dos cabeças-de-lista e “números dois” já definidos para nove círculos eleitorais nas próximas Eleições Legislativas, bem como da reunião alargada que terá lugar em Lisboa, no próximo dia 12 de Julho, após o Conselho Nacional, e que justamente visa lançar em concreto os meios, estratégias e temas do objectivo “Legislativas 2015”.
Já no fim do dia, os presentes foram brindados com quase duas horas de Fado, cantado pelos militantes Orlando Francisco, de Aveiro, e Cristina Chalaça, de Beja, que serão ambos segundos cabeças-de-lista pelos seus respectivos círculos eleitorais.
Envolver-se!
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