Somos todos iguais, mas uns mais iguais que outros
Somos todos iguais…
A mesma União Europeia (UE), que bateu-o-pé às exigências da Grécia, a mesma UE, que obrigou os portugueses a sacrifícios para “superar” a crise, dá agora de mão-beijada um estatuto especial a Inglaterra. Um estatuto para conter a vaga imigrante que parece mais direccionada para os irmãos europeus do que para os invasores vindos de fora da Europa. Está mesmo em discussão a possibilidade de veto para os Ingleses, no que toca a medidas aprovadas por Bruxelas ou em alternativa, a possibilidade de não ser incluído nas mesmas.
Nesta UE que prega a igualdade, uns são filhos outros são enteados. Para uns, as sanções, os ordenados de miséria, a destruição do tecido industrial e agrícola, para outros, e em nome da coesão e do tratado, os tratantes e federastas permitem estatutos especiais.
Os representantes portugueses presentes nesta cimeira deveriam ter vergonha na cara ao permitirem estas diferenças, estes insultos a um povo que sofre devido às imposições da UE.
Se a UE se tem mostrado uma completa falácia, se a UE tem trabalhado sempre a duas velocidades, uma para os países ricos outra para os países pobres, hoje ficam mais que provadas todas essas acusações. Fica também mais que provado que o caminho da salvação para Portugal passa por sair da UE. Fica também mais que provado que o governo português, seja ele de Esquerda ou de Direita, é lacaio de Bruxelas. Um governo de traidores.
Envolver-se!
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