Marcelo Rebelo de Sousa começa com o pé-esquerdo!
O novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que irá inaugurar o seu mandato com uma missa ecuménica na mesquita de Lisboa, no dia 9 de Março.
Não me surpreende tal decisão, pois, infelizmente, não espero medidas patrióticas da sua parte. Mas gostaria que as tivesse e, enquanto português, choca-me e ofende-me esta sua iniciativa.
O Presidente da República de Portugal deveria ser um garante de estabilidade, de defesa da nossa Pátria, de enaltecimento daquilo que é nosso e daquilo que nos caracteriza. Então, que sentido faz começar o mandato numa mesquita?
Se a ideia é de celebrar uma missa ecuménica, independentemente de se concordar ou não com tal decisão, não seria de esperar, ao menos, que o fizesse numa igreja católica? Afinal, o catolicismo é a religião professada em Portugal desde a sua fundação e forma a nossa matriz civilizacional.
Além do mais, concorde-se ou não com o ecumenismo, o facto é que tem sido a igreja católica a promovê-lo. Assim, a escolha de um templo que professa uma religião extremista, que não aceita as demais, é no mínimo fracturante. É dar força, entre nós, a uma religião e a uma civilização que está a desestabilizar o ocidente e a invadir a Europa. O Presidente, com isto, em vez de unir, está a dividir e a acicatar os ânimos.
Ao escolher a mesquita, promove quem não deve, ofende o seu povo e a sua identidade, humilha a igreja católica e, com tal arbitrariedade sem sentido, discrimina as outras religiões minoritárias. Por que motivo escolheu um templo muçulmano e não, por exemplo, um Hindu, ou um Protestante ou a Sinagoga?
Tal iniciativa – insisto: discutível! – a ser feita, só faria sentido num templo católico, para afirmar inequivocamente a nossa matriz civilizacional, dando também um sinal de abertura às demais religiões.
Esta entrada com o pé-esquerdo, em riste, não augura nada de bom.
Envolver-se!
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