Remédio amargo em vez dos cuidados paliativos
Cresci habituado a crises económicas, a eleições perdidas e a decisões políticas desastrosas tomadas diariamente pelos governantes deste continente. Nenhum acontecimento de impacto internacional alguma vez me deu uma real esperança que o futuro seria melhor, fosse de que forma fosse. Todas as forças que eu consegui arrecadar vieram sempre do meu optimismo natural, cuja sustentação circunstancial, pura e simplesmente, nunca existiu.
Dia 23, finalmente uma coisa boa aconteceu. Aquilo que eu pensava que nunca iria acontecer, porque o mundo é cruel e nunca acontece nada de bom, aconteceu. Os britânicos votaram maioritariamente no «remédio amargo», em vez dos «cuidados paliativos» aconchegantes. Escolheram libertar-se da “Hidra de Bruxelas”, sabendo que as tácticas do medo que giram à volta de percentagens, PIBs e especulações monetárias, não passaram de mero barulho-de-fundo.
O Reino Unido emergirá, porque a elite eurocrática começou a desabar e o “barco”, que começou a navegar com um rombo gigante no casco, está a afundar-se rapidamente. O bom senso e a soberania popular foram agora os grandes vencedores, como não o eram há muito tempo.
Que o dia 23 de Junho de 2016 seja o início do fim do projecto de assassinato da Europa e das suas gentes!
Por fim, uma mensagem a todos os comodistas que preferem uma morte lenta e fácil, a uma vacina dolorosa, mas eficaz: a História não é feita pelos “deixa-andar” do Mundo, mas sim por quem toma as rédeas do seu destino. Chorem menos!
Envolver-se!
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