Batota de Guterres contra o Nacionalismo
O ex-primeiro-ministro português e futuro secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que o “mundo está a testemunhar uma tendência muito perigosa de populismo político” e sublinhou o seu compromisso de “lutar contra a xenofobia e o populismo, para fazer entender que a diversidade é uma riqueza e não uma ameaça”. Guterres falou mesmo de uma “batalha”: “Este é o tipo de batalha ideológica que uma organização como a ONU deve liderar no mundo actual”.
Guterres fez esta declaração quando lhe perguntaram o que achava do candidato presidencial norte-americano Donald Trump. E nada do que Guterres afirmou foi surpreendente – o conteúdo dos seus comentários, previsível e até estereotipado, é típico da elite político-cultural que controla o Ocidente e quer impingir aos Povos a imigração em massa para criar um mundo sem fronteiras nem identidades. Quando Guterres fala em diversidade, aquilo de que está realmente a falar é de salganhada, porque a diversidade a sério só é defendida pelos Nacionalistas – só num mundo com fronteiras nacionais salvaguardadas é que podem continuar a existir diferentes Nações, ou seja, verdadeira diversidade.
Interessa neste caso, entretanto, focar a legitimidade moral daquilo que Guterres está a dizer a partir da «cátedra» que agora ocupa – Guterres está praticamente a prometer usar a ONU como cavalo de guerra numa cruzada ideológica contra todo um sector político.
Ora, donde sai o dinheiro da ONU? Dos países que a sustentam. Do bolso dos contribuintes destes países. Agora imagine-se, por exemplo, que a ONU começava a fazer propaganda contra o Comunismo… os milhões de eleitores comunistas do mundo inteiro insurgiam-se (e com razão) ao verem que o dinheiro dos seus impostos estava a ser usado contra as suas próprias opiniões políticas. Claro que numa democracia todos os partidos devem ser financiados pelo Estado – mas isto diz respeito a todos os partidos, todos, por igual. Se um determinado partido deixar de receber subvenção estatal porque o governo liderado por um partido contrário assim o determina, está-se no campo da injustiça mais primária. Se um partido no governo começa a usar as instituições do Estado contra outro partido, se por exemplo resolver incluir no programa escolar um pacote de propaganda política contra outro partido, está com toda a evidência a abusar dos seus poderes. Guterres quer que esta batota despudorada possa ser feita a nível mundial contra os eleitores nacionalistas. O medo que os “guterres” da elite reinante têm diante do voto democrático no Nacionalismo leva-os a estas exibições do mais óbvio desrespeito pela opinião da parte do povo que com eles não concorda. Para cúmulo da irritação e até do pânico dos “guterres”, a proporção de pessoas que vota no Nacionalismo contra a imigração em massa cresce a cada dia…
De resto, que Guterres eleja o Nacionalismo político como inimigo a abater só confirma o que há muito se observa: o grande confronto político do nosso tempo é entre o Nacionalismo e o Globalismo, estando este último a ser impingido ao povo pelas «castas» político-culturais que controlam ainda o Ocidente. Do lado do povo resistente a esta globalização forçada, só existe uma força política organizada: a das formações partidárias nacionalistas, solidárias umas com as outras, lutando cada qual na sua própria Pátria. Esta resistência é em Portugal representada pelo PNR.
Envolver-se!
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