Não é nacionalista quem quer, mas quem pode
A facilidade com que muitos encontram “justificações” para as piruetas e incoerências grosseiras de políticos aldrabões e troca-tintas, é absolutamente impressionante! Muitos dos que filtram mosquitos em relação, por exemplo, ao PNR, porque discordam de uma vírgula ou de uma atitude, estão sempre prontos a deixar passar camelos em relação a outros partidos ou a outros políticos, encontrando sempre alguma “desculpa” ou “justificação” para as suas condutas incoerentes, oportunistas e sem princípios.
Por aí se vê a essência das pessoas que, desesperando por uma quimera, se tornam tão pouco exigentes e aceitam viver enganadas… Para a maioria, esse tipo de ilusão oferecida por políticos ocos, mas espertos e hábeis, serve na perfeição a sua pouca exigência. Embalados com um canto de sereia, tão afinadinho quanto falso, preenchem o seu comodismo e necessidade doentia de criar mitos sebastiânicos que alimentem as suas ilusões e, de mal menor em mal menor, de ilusão em ilusão, vão vivendo como no fundo parece que gostam: a ser enganados!
Poucos são os que vêem mais além de chavões agradáveis ao ouvido, mas de ocasião e desprovidos de substância. Aqueles que sabem que um ideal nobre tem de enfrentar as barreiras e armadilhas do sistema, os seus obstáculos e sabotagem, com a luta e o sacrifício diário, que conhece pequenas vitórias e derrotas – todas passageiras – que vão construindo o caminho de uma grande vitória, distante, talvez, mas mais perene.
Esses poucos, são os que conseguem correr uma maratona sem desistência nem queixume, atravessar um deserto, com sede e suor, suportar dores e sofrimentos sem esperar recompensa imediata. São esses os que conhecem o valor da disciplina, da hierarquia, da lealdade, da camaradagem, da solidariedade; que não se vendem num leilão de quem dá mais, nem trocam o seu tesouro por encontrar por um prato de lentilhas ou de banha da cobra.
Esses, enfim, são os que sabem que ser nacionalista nos tempos dominados pelos gobalistas, multiculturais e liberais, tem consequências. Que se está a desbravar um caminho, penosamente, com o olhar e o coração nas gerações vindouras, e que isso é incompatível com acomodar-se a ilusões ou soluções “milagrosas” para mitigar frustrações.
É com esses que contamos! Muitos ou poucos, são os nossos; dos quais nos orgulhamos; que estimamos como família; em quem confiamos para grandes demandas. Afinal, não é nacionalista quem quer, mas quem pode!
Envolver-se!
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