Circo eleiçoeiro
Alguém explique à imprensa, e aos candidatos ao cargo do Marcelo, que isto não são umas Legislativas e que o único poder que se tem nesse cargo é o de viajar, vetar (apenas uma vez), acenar e sorrir. Pelo menos seria bom que o eleitorado percebesse isso.
Eu gostaria que os senhores jornalistas, ao invés de se comportarem meramente como promotores do circo mediático eleiçoeiro, fizessem algumas perguntas, que a meu ver, como votante, seriam pertinentes. Tais como:
– Tendo em conta os poderes limitados que lhe serão atribuídos, o que tenciona fazer, de modo a acrescentar valor ao seu mandato?
– O que faria diferente dos seus antecessores?
– Sendo uma figura quase meramente representativa, o que o diferencia de um Monarca?
– Consegue, como representante de todos os portugueses, manter a imparcialidade que o cargo exige?
– Acha que o orçamento que lhe é atribuído, todas as mordomias e o batalhão de assessores que terá, durante – e até depois do seu mandato! – são adequadas à dimensão do nosso país e ao esforço do contribuinte? Se as considera excessivas, tenciona reduzi-las?
– Quais as linhas mestras do seu mandato e como é que gostaria de ser lembrado no futuro?
Penso que estas ou outras questões similares, além de sérias e relevantes, seriam suficientes e serviriam pelo menos para que eu pudesse depositar a confiança do meu voto em alguém. Tudo o mais é circo.
Envolver-se!
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