Até que a voz nos doa: morte ao 25 de Abril!
Na efeméride dos 49 anos da imposição ilegal deste regime, dentro da Assembleia da República reinava, como sempre, o manicómio circense, povoado pela classe política reles que Abril gerou. Desta feita, com um convidado especial que só não conspurcou a data, pois ela mesma sempre se encarrega disso. Afinal, estamos a falar da efeméride do dia 25 de Abril de 1974, o dia da grande traição nacional!
O figurão convidado, “Luladrão”, nunca pode ser bem-vindo a Portugal e, no Brasil, sua terra natal, só poderá ser bem acolhido atrás das grades. Mas neste contexto, excepcionalmente, a sua presença naquele antro condisse com os que lá estavam e com aquilo que celebravam. Adiante!
Do lado de fora do edifício, o espectáculo oferecido pelo regime não poderia ser o seu melhor cartão de visita: aparato policial esmagador (visto que o sistema em vez de utilizar a polícia para protecção do cidadão, utiliza-a sobretudo como guarda pretoriana); ruas cortadas ao trânsito; perímetro muito largo em torno da Assembleia da República, completamente barricado; polícia de choque atrás das barreiras; “snipers” nos telhados… E os donos do poder lá ao longe, após chegarem em caravanas automóvel com dezenas de carros topo de gama, moderníssimos, alguns deles blindados, subiam a escadaria ao som da fanfarra.
Também nisso a imagem do regime entra pelos olhos dentro: uma oligarquia privilegiada, que vive luxuosamente enquanto os portugueses contribuintes passam as maiores dificuldades. Eis alguns dos frutos de Abril!
Distantes, mas ao alcance da vista, estavam as quatro manifestações anunciadas – entre as quais a nossa – misturadas, atrás do “muro do medo” dos senhores do regime.
Se as demais manifestações, cada uma com a sua motivação, protestavam contra a presença do Lula – e também contra a corrupção e a impunidade dos corruptos – a nossa não se ficava por essas causas, que sempre foram também as nossas, mas ia muito além, onde mais ninguém chega: protestámos – mais uma vez! – contra o regime de Abril e o seu sistema de destruição nacional, que abdica da nossa soberania, vende o país a retalho, promove o multiculturalismo e a substituição populacional, agride a nossa identidade e património histórico-cultural, destrói os nossos valores e matriz civilizacional, gera um tremendo fosso de desigualdade social e uma criminalidade crescente, tornando-nos num terceiro mundo, ao importar gentes e “costumes” dele.
Por tudo isso e bem mais, nunca nos cansaremos de dizer, sem papas na língua: morte ao regime de Abril! Viva o Nacionalismo!
Envolver-se!
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