10 de Junho de 2006 | Discurso do Presidente do PNR
Portugueses!
Patriotas e Nacionalistas!
Este é o primeiro dia 10 de Junho celebrado pelo PNR. É o primeiro, porque todos os anos iremos assinalar o Dia de Portugal através de um acto público, transformando-o progressivamente no dia da Festa Nacionalista.
Mas este 10 de Junho, sendo o primeiro de todos os futuros, assinala a última acção pública, visível e mediática de um ano de activismo e de divulgação do PNR. Isto, porque daqui a 15 dias se cumpre um ano da tomada da minha tomada de posse como Presidente do Partido e do começo de uma nova e definitiva etapa na história do PNR. Chegar a todos os portugueses!
Temos um Partido Nacionalista, que defende Portugal e os Portugueses contra todas as agressões de que a nossa Nação é alvo, e não faz sentido que esse Partido viva no total desconhecimento dos portugueses. Pois assim, ele não serve para nada.
Precisamos de chegar ao conhecimento dos portugueses. Precisamos que os portugueses saibam, ao menos, que existimos e que a partir daí estejam atentos à nossa mensagem.
Estamos cansados de que sejam os nossos inimigos a falarem de nós!
São anos e anos de diabolização e calúnias acerca dos nacionalistas, que tem intoxicado as consciências das pessoas. E porquê?
Porque o sistema instalado, traidor e destruidor da nação, sabe bem que só tem um inimigo e uma alternativa: o nacionalismo.
Só o Nacionalismo se opõe a este sistema internacionalista, globalizador e criminoso.
Daí o nosso mote para a manifestação de hoje: “Os Nacionalistas contra a globalização capitalista e multicultural”!
Este sistema, constituído pelos partidos instalados, pela comunicação social, pela ditadura cultural de esquerda, pelo capitalismo desumano e multinacional, que nos domina, sente que tem os dias contados.
Tem os dias contados por culpa própria! Porque é injusto, porque vive da mentira e da manipulação! Porque já não consegue enganar uma grande fatia da população! Porque agora tem que tropeçar no PNR e nos nacionalistas!
Acabou e era da impunidade e da calúnia!
Nós Nacionalistas é que temos legitimidade para falarmos das nossas causas e os portugueses têm que nos ouvir na primeira pessoa.
Ainda há muita gente, infelizmente, que acredita nos partidos do sistema e nas suas mentiras. Esses são os que comem o “pronto a pensar” impingido pelos meios de comunicação social, sem se darem ao trabalho de fazerem um juízo crítico. Esses são aqueles que se deixam enganar e ao que parece… gostam!
Mas felizmente, a cada vez mais portugueses que já não se deixam enganar pelos governantes que os enganam e maltratam! Esses são os portugueses que já perceberam que não podem nem devem contar com nada que venha desta classe politiqueira que nos governa há longos anos.
Esses são os portugueses esclarecidos que se sentem enganados por todo este sistema e que, por esse, motivo não acreditam naquilo o mesmo sistema diz de nós. Esses portugueses começam a estar receptivos à nossa mensagem, de boa fé e começam a perceber que nós, nacionalistas, nós, PNR, somos de facto a única e verdadeira alternativa ao desgoverno da nossa Pátria.
Entre esses, há uns quantos que, estando num estágio mais avançado, perceberam que não há que ter medo de vir à rua e dar a cara!
Obrigado pela vossa presença e pelo vosso apoio! Obrigado por não se deixarem influenciar nem intimidar pelas campanhas difamatórias!
Quanto àqueles milhares que estão connosco de alma e coração e que vão votar em nós, faço um apelo a que dêem mais um passo: apoiem efectivamente! Apoiem com a presença na rua e com a divulgação da mensagem! Não tenham medo! Não se deixem dominar nem deter pelo politicamente correcto!
Juntem-se àqueles que hoje combatem destemidamente.
Medo… isso é o que os nossos inimigos têm que sentir!
Chamo inimigos e não adversários. Adversários são eles entre si. Fazem parte do mesmo sistema e todos eles partilham do poder. Utilizam todos esses termos dogmáticos impostos pela ditadura do politicamente correcto.
Não não somos hipócritas e chamamos as coisas pelos nomes!
Não temos adversários entre aqueles que traem os portugueses e destroem o futuro da Nação. Esses são inimigos!
Esses inimigos, como referi à pouco, têm diabolizado a nossa imagem ao longo de anos, destruindo assim a imagem e bom nome daqueles cujo único crime é defender o seu povo e o seu território!
Esta semana paradigmática. Foi um ponto alto do exemplo disso.
Uma reportagem na RTP, realizada ao longo de meses, condensa em 15 minutos uma série de mentiras e manipulações que não são representativas daquilo que os jornalistas puderam testemunhar ao longo dos meses que acompanharam Nacionalistas.
Porquê a utilização gratuita de imagens de violência num jogo de futebol entre Benfica e Porto, que nada tem que ver connosco! Se não encontram violência nos Nacionalistas, para quê esta insistência na mentira! É revoltante!
Falam da violência dos Nacionalistas, que não existe… mas eu gostaria de ver como reagiriam esses senhores convivendo com anos a anos de mentira, calúnia e injustiça.
Se eu fui entrevistado longamente e sobre diversos temas, porque motivo se edita um curta passagem descontextualizada e incompleta? Para dar um ar antipático e incorrecto, apesar de termos toda a razão!
Este é o eterno panorama em que temos que viver: como não nos deixam falar, silenciando-nos; como apenas mentem a nosso respeito; o único tempo de antena que tão “generosamente” nos dão é sempre sensacionalista exagerado, deturpado e mentiroso.
Mas nós, fruto da força da razão e do esforço de uns quantos determinados e corajosos, vamos vencer este bloqueio e vamos começar a falar em nosso próprio nome.
No dia seguinte a esta reportagem da televisão, dá-se um episódio inédito na manifestação dos polícias, exemplificador dessa mesma coragem e determinação, bem como da desorientação, mentira e manipulação das forças do sistema.
Um assunto, novamente, mal explicado nos media.
Fique-se pois a saber a verdade!
> Ao contrário de termos sido rejeitados, muitos polícias presentes nos agradeceram e apoiaram.
> O anúncio do cancelamento da marcha deveu-se à pressão de sindicalistas comunistas, que foi fortemente vaiado e assobiado pelos agentes presentes na manifestação.
O sindicalista vermelho, José Manajeiro, afirmou, pelo megafone, que se estava a passar algo de muito grave, devido à presença de um Partido radical e xenófobo que não respeita a Constituição e que vem manchar a manifestação dos polícias.
Ora bem: graves são as acusações levianas e mentirosas desse sindicalista. O PNR, não respeita a Constituição em quê?
Está a chamar incompetente ou desonesto ao Tribunal Constitucional que é a entidade que fiscaliza os partidos?
Ele e os seus amigos comunistas é que não respeitam a Constituição ao quererem marginalizar opositores incómodos, lançando mentiras graves e levianas sobre eles. Eles que adoram a palavra tolerância, só a conhecem para os da sua cor política… assim é fácil!
Nós respeitamos a Constituição e cumprimos em tudo a lei! Podemos não gostar da Constituição marxista, absurda e desactualizada, mas respeitamo-la e cumprimo-la porque é a que temos. Disso não nos podem acusar!
Grave ainda, foi a atitude desde senhor agente, que colocou a sua cor política e sindical à frente dos interesses da classe que diz defender. Mas que grande falta de respeito para com as centenas de agentes presentes, muitos dos quais vindos de uma viagem de 400 quilómetros! É para que vejam como são os comunistas!
Como se isso não bastasse, esse dirigente sindical esquerdista, levado pela cegueira arriscou-se seriamente a duas coisas: ia gerar uma grave cisão nas forças policiais – pois provocou momentos de forte tensão entre polícias – inviabilizando por completo futuras manifestações e ia fazer um imenso favor ao Ministro da Administração Interna, não protestando contra a actuação do governo.
Se tal sucedesse, o Ministro António Costa é que iria esfregar as mãos de contente, matando dois coelhos com uma só cajadada: colocava um rótulo de culpa e de antipatia no PNR, ou seja, mais uma vitória na sua campanha de diabolização dos Nacionalistas, e evitava a realização de um protesto contra as suas políticas injustas.
Os esquerdistas de serviço, felizmente não levaram a sua avante, pois a maioria dos agentes – e muito bem – exigiu a realização da marcha.
Esses dirigentes sindicais comunistas deram prova de uma imensa ingratidão para com um Partido que apoiou a sua luta e desmascararam a sua falsa tolerância ao discriminarem dessa forma tão grosseira, uma força política.
Contrariamente à mentira proferida pelo agente sindicalista José Manajeiro, aos órgãos de comunicação social, a marcha não começou após o PNR se ter retirado. Mentira!
A marcha começou por pressão da maioria dos agentes que não alinharam em baixas politiquices.
O PNR só retirou quando os polícias abandonaram o Marquês. O PNR só não acompanhou o desfile por uma questão de carácter e por respeito aos agentes.
Eu sempre afirmei que não queria causar qualquer embaraço aos polícias.
Se os apoiamos, obviamente não os queremos prejudicar. Assim a retirada do PNR foi um puro acto de civismo e respeito que nos caracteriza.
Aliás, a presença dos elementos do PNR, foi, tal como anunciado, muitíssimo discreta, não havendo naturalmente, nem bandeiras, nem faixas, nem palavras de ordem.
Quanto a este episódio, finalmente, não posso deixar de criticar o senhor Ministro António Costa…
É bem verdade que estamos habituados às falsidades e manipulações dos partidos instalados, mas temos que desmascarar essas “incoerências” proferidas publicamente por altos responsáveis do governo.
Então o senhor ministro acha que o PNR fez um escandaloso aproveitamento político de uma manifestação? Acha isso intolerável? Não deixa de ser estranho para quem tanto fala em tolerância.
Não lhe convém esse “aproveitamento”, certo?
Já reparou que em Portugal há dezenas de manifestações por ano, levadas a cabo por diversas organizações, nas quais se nota a presença de dirigentes de partidos políticos que a estas se associam? Nada mais normal! É uma luta perfeitamente legítima.
Mas tratando-se do PNR, a coisa muda de figura… Passa a ser uma escandalosa colagem! Não é, senhor ministro?
Haja honestidade e coerência, senhor Ministro António Costa!
Então e se nessa mesma manifestação estivesse um outro partido presente a apoiar, que não fosse o PNR?
Haveria este alarido ou seria normal e legítimo?
Haja honestidade e coerência, senhor Ministro António Costa!
Agora, vou falar de causas nossas, já que estamos no dia de Portugal!
Nós somos Nacionalistas! Nada mais normal e natural que o Nacionalismo!
Digam-me: a família é natural ou é uma invenção arbitrária?
Pois… a família é a célula base, normal e natural da sociedade. A família tem um nome que a identifica, chamado o nome de família ou apelido. Tem uma cultura própria e identidade própria. Tem antepassados comuns e projectos de futuros comuns. Tem laços fortes e naturais. Tem uma forma de sentir e estar que lhe é característica. Tem um património cultural, moral e material comum. Numa palavra, tem uma identidade própria que lhe dá sentido!
Isto apesar da natural diversidade dos seus membros. Apesar de conflitos e dificuldades que possam existir. Apesar de muita coisa. Mas ela é a “construção” mais natural e potencialmente mais sólida que existe na sociedade.
Ora, a Nação é o prolongamento natural da família, revestindo-se das características que acabei de enunciar.
Por isso, defender a Nação é como defender a família! Isso é crime?! Parece que sim…
Mas nós, Nacionalistas, nós PNR, defendemos a família! Nós temos valores afirmativos, e é justamente nessa medida que nos opomos a todas as tentativas de destruição desses valores.
É por isso que nos opomos aos avanços do lóbi gay que, graças ao apoio de uns partidos do sistema e à passividade igualmente culpável dos outros, está a destruir as raízes da sociedade e os seus valores.
Nós opomo-nos à tentativa de imposição da anormalidade sobre aquilo que é normal. É por causa desses avanços do lóbi gay e da sua anormalidade que se enfraquecem as consciências e os valores e pudemos assistir à legalização, há dias, de um partido pedófilo na Holanda. É o que dá conceder-se terreno e diálogo à anormalidade.
Vão-me acusar de intolerante vão-me querer criminalizar por homofobia! Seja! Estou consciente que não estamos numa tertúlia de debate e troca de ideias, mas sim numa verdadeira guerra de civilizações e mentalidades! Aqui não há acordos, entendimentos ou consensos. Ou se vence ou se é vencido. Naquilo que de mim depende, não estou disposto a abdicar e voltar as costas e a ser cúmplice de um futuro caótico que já está a ser construído!
O PNR, quando for poder irá apoiar incondicionalmente a família, a natalidade e o crescimento demográfico nacional, combatendo toda e qualquer forma de atentados contra esta realidade, tais como o aborto, homossexualidade, droga e tantas outras aberrações que falem de uma cultura de morte moral e física.
O PNR defende a vida!
O PNR defende a continuidade de Portugal, cujo dia hoje celebramos, e luta por essa causa. Defendemos que Portugal viva!
Não quero nem devo alongar-me demais, para não vos cansar e porque as nossas causas são inúmeras, e nunca mais daqui sairíamos.
O sistema bem quer passar a imagem de que temos duas causas: ódio e violência!
Mais não! Ódio, têm eles a nós, como se vê! Violência, exercem-na diariamente sobre um povo injustiçado por uma classe dominante que se serve do país.
Eles é que têm essas duas causas. Nós temos muitíssimas causas e lutamos por elas com intransigência, firmeza e determinação. Por isso eles assustam-se.
Queria então falar-vos, por fim, do principal e grande inimigo do Nacionalismo: a globalização ou mundialismo.
São estes dois inimigos que se degladiam. Nos nossos dias vivemos na posição de vencidos e eles globalizadores mundialistas na posição de vencedores e donos do sistema e da lógica que vigora em Portugal, na Europa e no Ocidente. Eles são os senhores da situação! Mas percebe-se que a situação se está a inverter.
Os nacionalismos estão a crescer e os mundialistas a provarem do próprio veneno e à beira da derrocada que eles mesmos criaram com os sues artificialismos antinaturais.
O mundialismo globalizador é um monstro de duas cabeças: a do capitalismo selvagem e a do multiculturalismo, também ele selvagem.
Hoje, intencionalmente, e apesar de fazer um ano do arrastão de Carcavelos – daquele que os mentirosos de extrema-esquerda com a sua máquina propagandística quiseram apagar – não vou falar deste multiculturalismo nem da invasão de outros povos à Europa, para que os nossos inimigos não digam que só falamos disso.
Quero apenas referir-me aos capitalistas selvagens. Aliás, basta falar em capitalismo, pois que a palavra selvagem já faz parte deste conceito!
Atenção: nós não somos contra o capital nem a iniciativa privada. Somos a favor do capital. Mas o capital serve para estar ao serviço da Nação e do progresso material e cultural do povo. É que ao contrário, os capitalistas, levam a que as nações estejam ao serviço do capital. Por isso, são selvagens!
Há pessoas, que fruto das sucessivas calúnias e intoxicações mentais julgam que os nacionalistas defendem o capitalismo. Nada mais errado e ofensivo! Isso é tão errado e ofensivo como dizerem que defendemos a invasão imigrante!
Nós somos anti-capitalistas! Capitalismo e Nacionalismo são incompatíveis. O capitalismo destróis as Nações e povos! Como poderíamos ser então, capitalistas!
Somos contra eles, que dominados pela lógica do lucro, espezinham as pessoas, as famílias, as Nações…
Para eles, conceitos aberrantes como deslocalização de empresas e mobilidade de empregados – ou seja, desemprego, trabalho escravo e destruição das raízes, das famílias e da qualidade de vida – são o pão nosso de cada dia irresponsável e levianamente apregoado por dirigentes políticos e empresariais.
É por esses e outros motivos, que Portugal, cada vez mais se parece um país sul-americano com um fosso imenso entre uma minoria incrivelmente rica e selvagem e uma grande maioria que vive de modo refém, escravo, sem esperança e sem qualidade de vida!
É por esses e outros motivos que foi criada a aberrante união Europeia, que está a liquidar as Nações da Europa, que camuflada por pseudo valores, não passa de uma construção artificial ao serviço de interesses obscuros e com fins capitalistas!
E não nos venham com o argumento estafado e atentatório à inteligência, de que não há outra saída. Não aceitamos a ditadura do pensamento único e de Bruxelas!
Um Nação para ser livre tem que ser soberana e senhora dos seus destinos e das suas alianças. Nenhuma Nação pode nem deve viver isolada. Mas cada uma deve escolher os seus aliados e nunca abdicar da sua liberdade e soberania, entregando-se em aventuras antinaturais como a União Europeia.
Basta falar, por exemplo, do nossa querida moeda: o Escudo…
Que ganhou Portugal em abdicar da sua moeda e adoptar uma moeda estrangeira?
Perdemos soberania, perdendo a nossa moeda, e o país saiu prejudicado, agravando-se drasticamente a crise e o endividamento das famílias. Até, muitos economistas de referência e insuspeitos o reconhecem. Isto para não falar do povo que o sente no bolso e na alma, pois passados 4 anos a preferência das pessoas é falarem em escudos e em contos!
É também por esta lógica capitalista (selvagem!), que o comércio chinês, destrói o comércio nacional, praticando preços imbatíveis à custa do trabalho escravo e infantil, o que por si fala da hipocrisia dos mundialistas.
E que dizer dos bancos e seguradoras?
E da carga fiscal?
E do desemprego?
Das reformas?
Da segurança social?
Do endividamento externo?
O que dizer dos gastos astronómicos com um classe política que se serve do país?
Isto são alguns dos frutos podres da mentalidade capitalista.
Ou seja, para nós, de pouco adiantam as medidas pontuais, mais ou menos acertadas. Pois consideramos que os pressupostos e a lógica do sistema está toda ela errada!
Nós defendemos claramente o Estado Social!
Que esta ideia vá ficando clara na cabeça das pessoas!
Nós defendemos que o Estado – organização política da Nação – está para servir o seu povo e não os interesses de classes, de lóbis e de multinacionais.
Temos preocupações sociais! Defendemos as regalias sociais para o povo português!
Combatemos toda e qualquer forma de precariedade e insegurança para as pessoas, trabalhadores e famílias.
Quando em Portugal se largar a repugnante mentalidade do capitalismo-mundialista e se adoptar a lógica do Estado Social que se preocupa com as pessoas, com a sua segurança, dignidade e bem-estar, aí sim; aí são válidas as medidas concretas que se enquadrem nesta perspectiva.
Por um Estado Nacional! Por um Estado Social!
Pela Nação! Pelo Trabalho!
Viva o PNR! Viva o Nacionalismo!
E… Viva Portugal!!!
Envolver-se!
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