Governo enxovalha portugueses e promove imigração invasora
O Governo de Passos Coelho anunciou, recentemente, o propósito de introduzir alterações no tocante à Lei da Imigração, visando conter a saída de imigrantes rumo aos países de origem.
Socorrendo-se de estafados mitos e falácias, sustentados até à exaustão por empedernidos imigracionistas, o executivo PSD/CDS, alega que a imigração constitui uma «alavanca» para o país ultrapassar a crise vigente, incrementando os actuais baixos índices de natalidade, e em simultâneo, contribuindo para o equilíbrio da Segurança Social.
Após incitar, por repetidas vezes, vastas faixas da população portuguesa a emigrar, a incongruência governamental revela-se em todo o seu esplendor, ao anunciar a firme pretensão de demover os estrangeiros interessados em retornarem às terras de proveniência.
Enquanto se instiga jovens portugueses, qualificados, a rumarem a outras paragens, usufruindo essas nações da mão-de-obra especializada de que o nosso país carece, em contrapartida, pretende-se cativar a presença em solo luso, de imigrantes com escasso poder reivindicativo, propensos a desempenhar funções mal remuneradas, regra geral, em condições precárias, inaceitáveis por parte do trabalhador autóctone.
Ao recorrer-se cada vez mais, a uma força de trabalho estrangeira conformada com salários de miséria, dado que amiúde suplantam, ainda assim, as remunerações praticadas nos países de origem, criam-se condições para pressionar a média salarial no sentido descendente.
Daqui deriva o famigerado e demagógico chavão, propalado aos quatro ventos pelos partidários do mundialismo, segundo o qual, «os imigrantes são imprescindíveis para executar as tarefas que os portugueses recusam».
Na verdade, muitos compatriotas nossos desempenham fora do seu país natal, precisamente essas funções, porém, a troco de remuneração compatível e justa.
No tocante à reduzida taxa de natalidade, mais uma vez, a imigração jamais poderá ser encarada como panaceia para tão séria ameaça.
Na génese deste dramático panorama, encontra-se subjacente a ausência de políticas de natalidade eficazes, inexistência de planos de ajuda económica aos casais portugueses, carência de oferta de habitação a valores módicos, os baixos salários praticados, sem olvidar, o crescente sentimento de individualismo reinante na sociedade actual.
A solução preconizada pelos actuais governantes, consiste na atribuição da nacionalidade portuguesa aos filhos dos imigrantes. Tendo em conta o fluxo crescente de imigrantes extra-europeus rumo a Portugal, a sua implementação acarretará uma inevitável ameaça para a identidade de uma nação com mais de oito séculos de história.
Os episódios de autêntica guerra civil, registados em distintos pontos da Europa, e cada vez mais banais, inclusive em Portugal, protagonizados por «jovens» de origem extra comunitária, pelos vistos, passaram incólumes aos olhos dos actuais proponentes da reforma da Lei da Imigração.
Por último, é imperioso frisar que as propostas atrás mencionadas, são paradoxalmente da autoria de um governo, de que faz parte o CDS/PP, partido que logrou obter o voto de um número significativo de nacionalistas, preconizando de forma cínica e despudorada medidas diametralmente antagónicas às que almeja aplicar.
Urge de forma definitiva, romper com o tristemente célebre «voto (in)útil», e perante a traição que se avizinha, dar um voto de confiança ao PNR, único partido a colocar Portugal e os portugueses sempre em primeiro lugar.
Envolver-se!
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