Entrevista de José Lucena Pinto ao “Actual Sintra”
Leia abaixo a entrevista do nosso candidato à Câmara Municipal de Sintra, José Lucena Pinto, concedida ao órgão de comunicação social “Actual Sintra“.
Lucena Pinto defende “Sintra Mais Portuguesa”
José Lucena Pinto é o candidato pelo Partido Nacional Renovador (PNR). O transmontano de 62 anos começou por explicar que se tratou de “um desafio proposto pela direcção do Partido” que, num primeiro momento, o deixou relutante. Aceitou avançar, tendo em conta “a situação grave em que está o país, e também as autarquias”. Um dos principais problemas, sublinha, é a falta de saúde financeira. “Não há nenhuma [autarquia] que esteja desafogada de dívidas porque, de há 39 anos a esta data, conseguiu esbanjar-se tudo o que havia e o que não havia”. “Não posso viver bem pedindo dinheiro emprestado ao vizinho”, diz o candidato.
Para o concelho de Sintra, o antigo combatente da Guerra do Ultramar defende ideias como a valorização dos idosos, melhorias na educação, reforço da segurança e das políticas sociais. No que diz respeito aos seniores, o PNR propõe a implementação do projecto “Olho Alerta”, onde “os velhos não serão trapos, mas gente com grande utilidade para proteger os seus netos, para os ajudar. Com a experiência que têm podem ajudar nas escolas, no dia-a-dia e inclusivamente fazer uma espécie de vigilância para alertar as autoridades do que se está a passar de mal”.
Quanto aos jovens, Lucena Pinto gostaria de os ver acompanhar as Corporações de Bombeiros e as unidades militares do concelho, experiências que os podem ajudar a “saber o que é a disciplina e os horários, a hierarquia”.
Outra preocupação está relacionada com a segurança. “Já não consegue sair de casa em segurança. Quando se chega a casa já não é para sair… porque temos medo”, diz.
O candidato pelo PNR defende ainda que as casas devolutas do concelho sejam compradas pela Câmara Municipal. “Porque não aproveitar estas casas para arrendamento social? Mas serem compradas pela Câmara, em vez de gastar dinheiro em construir bairros”, assinala.
Sobre os últimos anos de gestão autárquica em Sintra, diz que “há muitas coisas que estão mal” e que “as coisas andam por andar”, lamentando “o esbanjamento de dinheiro”.
José Lucena Pinto afastou ainda a ideia de que o PNR seja racista ou xenófobo. Mas, enfatiza, “não podemos ser como a avestruz e meter a cabeça na areia”. Por isso defende que se deve “defender primeiro a nossa família”. “Temos que zelar pelo trabalhador português, que está muito dele no desemprego porque houve uma emigração que veio que lhes tirou postos de trabalho”, disse. “Mas temos outra imigração”, reconheceu. “Os que vêm para cá e é para trabalhar, não para viver às custas dos subsídios”. “Mas não queremos cá os que nos assaltam nos comboios”.
Com o lema “Sintra Mais Portuguesa”, o PNR quer, pelo menos “duplicar os votos”, nestas autárquicas. Com um orçamento de cerca de mil Euros para a campanha eleitoral, a meta é atingir os 3 mil votos.
Envolver-se!
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