Turquia na Europa? Os eurocratas dizem “Sim”, os europeus dizem “Não”!
Face à recente retoma das negociações com vista à adesão da Turquia à União Europeia, o Partido Nacional Renovador (PNR) considera que:
A mudança de posição da Alemanha, um dos países mais críticos à entrada da Turquia no bloco, foi fundamental para a reabertura do processo, e denota uma irresponsabilidade suicida: ao quererem abrir novos mercados e aproveitar-se de mais mão-de-obra barata, os alemães sacrificam a segurança e os valores culturais dos europeus em nome da procura cega do lucro, algo que o PNR condena.
A pressão americana para a UE abrir as portas à Turquia volta a fazer efeito. Os EUA querem, a qualquer preço, integrar este seu cavalo de Tróia na Europa, levando ao empobrecimento e à instabilidade desta, para melhor poderem controlá-la. O PNR entende que uma Europa sã e justa (que jamais poderá ser construída nos moldes da actual UE) deverá libertar-se do jugo americano, dos interesses da direita defensora da economia especulativa e da mentalidade da esquerda favorável à colonização da Europa por não europeus, em nome de uma Globalização/Mundialismo que em nada beneficiam o cidadão europeu comum.
Em 2015, a Turquia seria o país mais populoso da UE (um quinto dos europeus seria turco), uma super-potência administrativa (que lhe daria uma forte presença no Parlamento Europeu) apoiada pelo seu exército, que seria então o maior da Europa, e teríamos uma nova vaga de imigração, que seria um passo de gigante para a definitiva islamização da Europa: é a agenda americana a marcar pontos, o multiculturalismo suicida a crescer e a subsidio-dependência a funcionar, a exemplo do que já acontece com muitas famílias turcas na Alemanha.
Importa ainda falar dos conflitos em que está envolvida a Turquia, nomeadamente a questão curda, que inevitavelmente arrastaria a Europa, fazendo do nosso Continente a base de grupos ligados a essa causa, o que significaria mais insegurança e terrorismo.
É igualmente importante não esquecer que a Turquia ocupa ilegalmente parte de Chipre, país europeu que veria, com a adesão da Turquia à UE, a irrevogável consumação legal dessa escandalosa ocupação.
O PNR lembra também que a Turquia é um dos países onde passa o “pipeline” da droga proveniente do Afeganistão, que tinha sido praticamente erradicado pelos Talibãs e é agora patrocinado pela “democracia” americana, que colocou no poder os senhores da guerra. Já não bastava o que aconteceu no Kosovo (curiosamente, também ele um cavalo de Tróia islâmico criado pelos EUA em solo europeu), teríamos agora também a Turquia.
Noventa e cinco por cento do território turco fica na Ásia, logo não se trata de um país Europeu, quer em termos de território quer em termos civilizacionais. Da mesma forma que Israel jamais seria aceite na Liga Árabe, não vemos razões para a Turquia ser aceite na Europa. Isto seria mais uma abertura de um precedente perigoso, que daria lugar a generalizações bem ao gosto do sistema e permitiria no futuro admitir Israel, Cabo Verde, Marrocos (e, já agora, porque não o Burkina Faso e a Indonésia?).
Os miseráveis salários praticados na Turquia também permitiriam que muitas empresas se deslocalizassem para esse país, ou seja, a somar à concorrência desleal provocada pela imigração turca, teríamos ainda mais esse problema na nossa economia, sendo que, na prática, só a Alemanha sairia beneficiada.
São pois muitas e justas as razões para o PNR, os portugueses e os demais povos europeus dizerem: Turquia na Europa, Não!
Envolver-se!
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