Diário de Notícias: quando a censura ao PNR se torna ordinária
Diário de Notícias
O Partido Nacional Renovador já está habituado a uma censura escandalosa, ao não ver nenhum dos seus comunicados ou actividades noticiados na imprensa (mesmo quando organiza uns Estados Gerais ou uma conferência com figuras de proa da Frente Nacional Francesa).
No entanto, na edição do Diário de Notícias de ontem, 26 de Março, numa peça assinada por Carlos Rodrigues Lima e Lília Bernardes, essa censura ultrapassa o domínio do escandaloso e entra no domínio daquilo que apenas pode ser classificado como ordinário.
A referida peça tem como tema as próximas Eleições para o Parlamento Europeu, falando da lista do PS e apresentando depois os cabeças-de-lista dos outros partidos com representação parlamentar. Até aqui, aceita-se perfeitamente que não haja qualquer referência ao PNR, que não se encontra nesse lote de partidos. Contudo, o caso muda de figura quando, numa caixa à parte (que tem como título “Outros”), os autores referem as candidaturas dos partidos sem assento parlamentar já lançadas, mas não referem o PNR, que em Dezembro último foi o primeiro partido a lançar a sua candidatura e o nome do respectivo cabeça-de-lista ao referido acto eleitoral (sendo que a apresentação formal da candidatura foi já comunicada à imprensa e decorrerá no próximo sábado). Verifica-se, inclusivamente, que na peça em questão são referidos partidos com resultados eleitorais recentes inferiores aos do PNR.
Perante esta situação, comprova-se uma vez mais que não existe jornalismo isento e independente nos órgãos de comunicação pertencentes aos grandes grupos, enxameados como estão de jornalistas que não são mais do que mercenários ao serviço dos poderes instalados, à esquerda e à direita.
Envolver-se!
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