Discurso de José Pinto-Coelho no Dia de Portugal
Boa tarde, amigos!
Hoje é dia 10 de Junho! Dia de Portugal! Dia da nossa Pátria!
Ao contrário do que se vê noutros países, onde o dia da sua pátria é festejado pela generalidade dos seus cidadãos com entusiasmo e devoção, entre nós, tal não sucede. Além de umas cerimónias oficiais, mornas, para picar o ponto, só as associações de ex-combatentes assinalam este dia. Eles, que sentem o valor da Pátria, que por ela lutaram, derramaram o seu sangue e caíram, têm todo o nosso respeito! E, claro está no âmbito político, apenas o Ergue-te/PNR o faz. Não admira que assim seja, só o Ergue-te é nacionalista e por isso exalta a nossa Nação quase milenar.
Os outros partidos ignoram o Dia de Portugal, antes, importam-se com o 25 de Abril de ou com o 25 de Novembro, duas faces de mesma moeda deste regime podre! Sejam eles comunistas, de extrema-esquerda, a favor de um mundo sem fronteiras nem bandeiras, multicultural e destruidor das identidades; sejam eles europeístas, pró-globalização e que, por isso, relegam a Pátria para um plano subordinado, sendo patriotas quase só no âmbito do desporto e dos espectáculos; sejam eles liberais, pois a sua pátria são as multinacionais, o bitcoins e o capitalismo selvagem, mas não a pátria carnal; ou sejam eles híbridos, sem profundas convicções ou coerência, que não sabem bem o que defendem, andando como ao sabor dos ventos e marés à caça de mais votos…
Só o Ergue-te/PNR, é, sempre foi e será um partido nacionalista, facto que nos leva a chocar de frente com o sistema, com a Nova Ordem Mundial e com as suas agendas perversas. Temos causas que são inegociáveis! Porque se em política pode e deve haver consensos em questões opináveis, técnicas ou triviais, já em matéria de valores e princípios não há, nem pode haver lugar a concessões ou negociações. Ou se impõe um modelo e um sistema de valores a ele associado ou se está condenado a viver sob o do inimigo! Por esse sistema de valores, por essa mundivisão, deve lutar-se até pagando com a própria vida se necessário. Assim foi noutros tempos e assim deveria ser.
Ao contrário, estas últimas décadas de paz podre e aparente bem-estar, enfraqueceram os valores e convicções das pessoas, abalaram o seu espírito de serviço e de pertença a uma comunidade, amoleceram a sua capacidade de sacrifício, sofrimento e luta. Em troca, fomentaram o facilitismo, o imediato, o capricho, o egoísmo e o comodismo. Desse modo ficou criado o ambiente propício a que a Nova Ordem Mundial se imponha, quase sem obstáculos, sobre um rebanho obediente, submisso, de gente sem referências nem valores pelos quais lutar, nem sequer com coragem para o fazer.
Hoje vivemos sob o jugo do mundialismo globalista, pela batuta da organização de malfeitores conhecida pelo nome de ONU, com as suas agendas poderosas, ao serviço de interesses obscuros e que atentam de forma grave contra as nações, as identidades, as economias locais, as famílias e a própria dignidade humana. São agendas com uma capa de altruísmo, respeito, civismo, liberdade e não sei quê mais… Tratam-se de temas assentes em algumas semi-verdades e sobretudo preocupações de caráter científico ou sociológico, mas que estão totalmente capturadas pelas mais baixas motivações políticas e económicas. São apresentadas como verdades absolutas, dogmáticas e indiscutíveis. Ai de quem se atrever a contrariá-las ou simplesmente questioná-las! Logo sentirá o que é a repressão democrática!
Falo das agendas do clima, da suposta saúde pública, da farsa pandémica, LGBT, feminismo, ideologia de género, veganismo, imigração, multiculturalismo e tantas outras que são maciçamente propagandeadas na comunicação social e na escola, e que, ao condicionarem e formatarem o pensamento e a liberdade das pessoas, levam a que elas, por medo e vazio na cabeça, abdiquem da sua liberdade e dignidade, caminhando para a condição de escravos submissos a uma oligarquia de parasitas, instalados, a viver num mundo à parte, de benesses e privilégios. Esses são os donos do sistema. Entre nós, são os partidos unidos da assembleia da república, isto é o PUAR.
Como nacionalistas, no Ergue-te!, não pactuamos com nada disso! Pelo contrário, combatemos o sistema e o regime, autênticas correias de transmissão das ordens da Nova Ordem Mundial. E quem combate o gigante do sistema, sente na pele a tal repressão democrática dos donos da liberdade e tolerância, que vai desde a censura social dos bem-pensantes e papagaios de janela, à discriminação laboral e profissional, até à perseguição judicial.
Mas estamos firmes! Não abdicamos, nunca, por nunca, dos nossos valores e nosso modo de estar! O Ergue-te/PNR sempre defendeu intransigentemente a Pátria a Vida e a Família, pelo que não podemos tolerar o ataque feroz feito a estes três pilares da sociedade.
Não aceitamos as políticas suicidas de imigração, nem a lei da nacionalidade que levam a uma autêntica substituição populacional e à destruição da nossa identidade e da matriz cristã que a forjou. Por isso, não aceitamos esta invasão de gente vinda dos quatro cantos do mundo, que não partilha dos nossos costumes nem da nossa cultura. Com toda a clareza, dizemos alto e bom som: não os queremos cá! E de modo especial dizemos: Islão, aqui não!
Não aceitamos as políticas de morte ditadas pelo egoísmo, e por isso não aceitamos a lei do aborto, da eutanásia e outros crimes que tais.
Não aceitamos a destruição da família, célula base da sociedade! Por isso não podemos consentir, como tantos fazem, em concessões linguísticas, que reduzem e equiparam a instituição família a qualquer aberração. Não se qualifica a família! Não existe o conceito de família tradicional, que mais não faz do que normalizar supostas “famílias” alternativas. Aqui, como em tantas coisas, não há meias medidas. Só existe Família: ponto! E ela que está sob ataque cerrado. Por isso não há lugar ao dito casamento entre pessoas do mesmo sexo e afins.
Não podemos tolerar na contaminação e deformação das mentes das nossas crianças e jovens, nomeadamente através da disciplina de Cidadania, nem mesmo que esta fosse opcional, pois não queremos lixeiras a céu aberto que façam apodrecer a sociedade.
Ninguém duvide! Podemos ser muito poucos os convictos, determinados, coerentes e corajosos, mas são os desta têmpera – como sempre foi ao longo da História – que poderão mudar as coisas: uma minoria determinada, à imagem do David contra Golias! Nunca serão os politicamente correctos, carreiristas e instalados, que por trás de alguma possível esperança de mudança, mais não fazem que manter tudo na mesma. Só nós temos a chave para o fazer e por isso estaremos sempre de pedra e cal a defender o nosso modelo e mundivisão e deles testemunho!
Viva o Ergue-te/PNR! Viva o nacionalismo! Viva a Pátria! Viva Portugal!