Seja homem, senhor ministro!
Enquanto o Comandante Supremo das Forças Armadas faz de entertainer do regime e o ministro da tutela assina directivas da treta, há 17 imigrantes ilegais – que, de resto, o SEF deveria ter devolvido à origem no mesmo dia – que fogem de uma unidade militar sem que ninguém se aperceba do estado a que se está a conduzir o País.
Neste momento e sem que comandantes e demais responsáveis esbocem qualquer gesto de repúdio ou contestação, está a ser perpetrado um feroz ataque às únicas instituições às quais os portugueses ainda dão uma réstia de crédito: Forças Armadas e Forças Policiais. Como não as conseguem conquistar por dentro, visto os esquerdopatas-caviar não terem “cabedal” para meia hora de instrução militar ou policial, está a ser usado o método de as castrar, de fazer uma purga dos seus elementos mais profissionais e dedicados para os substituir por prima-donas, serviçais fardados deste sistema podre, traidor e corrupto.
Durante sete anos servi como Oficial de Cavalaria, emprestando todo o meu sacrifício e saber, e jurado de braço ao alto e firme na Escola Prática de Cavalaria em Santarém. Passaram pelo meu comando dezenas de militares e dei instrução a um número ainda maior. O meu posto obrigava a ser melhor do que aqueles que comandava e ser o primeiro a protegê-los. Nunca usei os galões em benefício próprio assim como a esmagadora maioria de oficiais e sargentos que conheci.
Quem está na tropa sabe que a todo o momento pode ser chamado para uma intervenção militar, pelo que a sua preparação é condição necessária para o bom sucesso da missão e para que regresse dela vivo e são. A instrução tem, com as devidas cautelas, de se aproximar o mais possível de um cenário real, pelo que, o linguajar e os sacrifícios nela exigidos parecem incomodar algum ministro que nunca vestiu uma farda, que não veste calças e que não sabe ser homem, tal como sucede com todos os promotores desta insana ideologia de “género”.
Cruzo-me muitas vezes com homens que estiveram sob o meu comando. A camaradagem continua, o respeito é o mesmo, e muitas vezes vem o agradecimento e a nostalgia dos bons tempos passados. Se hoje ainda estivesse nas fileiras e perante as novas directivas levava uma porrada (talvez esta seja uma das expressões agora proibidas) e ia para a peluda (mais outra) porque não tinha paciência para aturar paisanos (ainda outra), desertores, refratários ou objectores de consciência que hoje nos desgovernam.
Seja homem senhor ministro!
Vítor Ramalho | Tenente Miliciano de Cavalaria na disponibilidade