Carta dirigida ao Comandante da Unidade de Intervenção da GNR
Uma comitiva constituída por Bruno Rebelo, Humberto Nuno de Oliveira e José Pinto-Coelho, procedeu à entrega de uma carta de solidariedade ao Comandante da unidade da GNR onde Hugo Ernano presta serviço.
Exmo Sr. Comandante da Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana
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Lisboa, 21 de Dezembro de 2014
Os portugueses aqui presentes vêm manifestar um profundo apreço pela instituição GNR e pela sua missão em prol da Lei e da Grei.
Aqueles que todos os dias vestem uma farda e arriscam a vida para defender o nosso património e a nossa integridade física, merecem da nossa parte toda a admiração, respeito e defesa. É, portanto, com profundo pesar que vemos a justiça condenar um militar da GNR, porque recorreu à força a fim de evitar um mal muito maior. Referimo-nos, naturalmente, ao Guarda Hugo Ernano.
Qualquer cidadão agiria da mesma forma, até porque não passaria pela cabeça de ninguém que um “pai” fosse capaz de expor um filho a situações tão perigosas. Mas, infelizmente (e com demasiada frequência) a nossa Justiça leva a fazer crer na opinião pública que os criminosos gozam da mais completa impunidade e que as forças policiais ou as vítimas é que são as culpadas. Uma sentença como a do caso em questão desmoraliza as profissionais de segurança e cria descrédito junto do povo.
Muitos dos aqui presentes também já vestiram uma farda, e um dos muitos valores que lhes foi incutido tem a ver com o espírito de corpo e com a suprema missão de protegermos o grupo, de nos protegermos entre nós. Estamos certos de que este princípio está presente todos os dias neste quartel e em todos os quartéis do nosso país. Um militar não deixa um camarada para trás, pelo que apelamos a que a instituição GNR proteja com todas as forças este seu militar, assim como a esmagadora maioria dos portugueses está pronta a protegê-lo.
Com os nossos respeitosos cumprimentos,
Pela Comissão Política Nacional
José Pinto-Coelho
(Presidente)
Envolver-se!
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