De pequenino se desmantela a família
Algumas décadas de sucessivos ataques à família geram naturalmente o fruto podre, em muita gente, da perda de noção desta instituição milenar, pilar fundamental da sociedade, da identidade e de uma nação.
Contra estes ataques aos pilares da sociedade ocidental, vindos da esquerda e da nova mentalidade veiculada pelo mundialismo, o partido Ergue-te sempre defendeu o primado da Nação, que assenta nuclearmente na instituição Família. É no seu seio que se transmitem os valores e se formam social e emocionalmente as criança, futuros cidadão de plenos direitos (e deveres!).
Naturalmente, há famílias disfuncionais ou mutiladas a par das “normais”, mas em qualquer dos casos, é sempre no núcleo familiar que são criadas as bases principais que definirão o caráter do indivíduo, complementas também com a interação social, escolar, laboral e ambiental.
A sociedade actual, que se proclama moderna, está cada vez mais oca e fria, (des)norteada pelo individualismo e materialismo, vem perdendo sentimentos e valores sociais, patrióticos e familiares, que nós nacionalistas defendemos. Por trás de um aparente humanismo ou bondade que fica bem na fotografia, para a feira de sentimentos e emoções passageiras, estamos a criar, na realidade, uma geração que não vê nos pais mais do que proporcionadores de bens e qualidade de vida.
Não importa o amor dado, o carinho, a atenção, os esforços e sacrifícios feitos; não importa mais se depois de 12h de trabalho para poder trazer mais um pouco de dinheiro para casa, o pai ou a mãe lêem uma história antes do filho dormir, se no pouco tempo de descanso que tem ajuda o filho com os deveres da escola, se vai brincar com ele, se o leva a passear, se quando esteve doente lhe deu a mão para não ter medo, etc. Muitos pais passam a ser descartáveis quando deixam de “dar lucro” e passam a ser um “entrave”. No fundo é esse o exemplo que o Estado dá ao não cuidar dos nossos idosos, pois passaram de contribuintes a pensionistas…
A culpa principal está neste sistema – que o Ergue-te sempre combateu! – que intencionalmente destrói o pilar, desde a doutrinação marxista nos estabelecimentos de ensino à legislação, repleta de leis anti-familía, até à comunicação social, incessante propagandista da nova mentalidade.
Desde tenra idade, as crianças são bombardeadas em todos os ambientes, por um conjunto de ideias que fomentam o egoísmo, o capricho e mais não fazem do que criar pequenos tiranetes; do que criar uma geração que não tem qualquer obrigação, dever, responsabilidade (ou respeito, ao menos!) seja com os pais, com os professores ou com o resto da sociedade. Em suma: não tem educação nem preparação para a vida.
“Quero isto, quero aquilo! E já!“. Tudo exigem, tudo lhes é devido e nunca são culpados ou responsabilizados, nem podem sofrer as consequências dos seus actos, porque têm apenas e direitos.
Também os pais são culpados ao abdicar de transmitir valores sólidos e educar para a vida, preferindo o exibicionismo e a ostentação através dos filhos, ou encolhendo os ombros num caminho de facilitismo e deixa andar.
Quaisquer pais que queiram disciplinar os seus filhos, educando-os como deve ser e, portanto, de forma diferente do “politicamente aceite” e da doutrinação do sistema, sujeitam-se à perseguição. Não podem dizer que não às ordens e caprichos dos filhos, caso contrário… bem se vê neste exemplo da filha que suga a mãe pobre até ao tutano: os maus filhos atiçam o Estado, sempre rápido a proteger os maus e a punir os cumpridores.
Casos como este, abrem precedentes legislativos e criam a jurisprudência que ajude ao desmantelamento da família e, por isso, da sociedade e da Nação.