Discurso de Bruno Rebelo no Dia de Portugal
Boa tarde, camaradas, estimados amigos e companheiros, novos e recentes: irmãos de armas!
Hoje é dia de orgulhosamente gritarmos bem alto: viva Portugal! Hoje, celebramos e honramos mais alto a Mãe-Pátria, a língua portuguesa, a nossa cultura, tradições, valores e património único, de aquém e além-mar.
Sinto orgulho naqueles que, sem medo, estão aqui, e orgulhosamente se Erguem e prestam homenagem ao que é mais importante e maior que todos e cada um: Portugal!
Aprendemos com os feitos gloriosos, mas também erros do passado, pois só assim podemos, no presente, preparar e construir o futuro, do individual e colectivo.
Constatamos hoje, aquilo que há 20 anos o PNR, agora Ergue-te!, sempre vem defendendo. Temos Razão! Só o nacionalismo defende verdadeiramente a liberdade individual e colectiva dos cidadãos e dos povos, neste mundo cada vez mais injusto, criminoso, corrupto, imoral, de miserável social, económica e ética. Num mundo, fruto da Nova Ordem Mundial, destruidora dos valores agregadores das nações e dos povos: a identidade e a famílias, nacional e sanguínea!
Este sistema, de modo cada vez mais agressivo – e já sem se preocupar em escondê-lo, por se sentir poderoso e solidamente implantado na sociedade globalista -, persegue todos os que o combatem, que não se curvam e nem aceitam a escravidão socio-económica das nações e a perda de liberdade individual e colectiva.
Mas há que ver todos os lados e, felizmente, nos últimos anos vimos a separação do trigo do joio. Por um lado, vemos todos os que optam pelo acobardamento face aos donos disto tudo, ao globalismo, ao marxismo e ao socialismo, e também aos que batiam no peito por valores patriotas, mas que se venderam por trinta dinheiros quando sentiram poder tirar algum proveito.
Por outro lado, vemos aqueles que hoje, e aqui, estão presentes: os verdadeiros, os que não vacilam nem debandam, atraídos pelo sucesso passageiro e pela ruidosa quantidade em detrimento da qualidade, são os que, como eu e como nós no Ergue-te!, se regem por valores nacionalistas e patrióticos, de liberdade, verdade, justiça, ética e, com a força de Deus, resilientes na defesa da Família e da Pátria.
Há vinte anos que temos razão. Essa é a verdade! E tombarei, com orgulho, por aquilo que acredito, mas nunca viverei como um cobarde vendido, fraco e acomodado.
Mesmo cercados por inimigos externos e também internos, erguemo-nos contra todos os Soares, Sócrates, Costas, Judas e Migueis de Vasconcelos, de ontem e de hoje. Não temos medo! Olhamo-los nos olhos e batemos de frente, porque somos maiores e melhores!
Todos vamos morrer um dia. Pois então que morramos por algo maior e honradamente, no campo de batalha, se assim tiver de ser. Porque acreditem, podemos morrer amanhã a defender a Pátria, mas se fugíssemos cobardemente, no leito de morte nos arrependeríamos e desejaríamos poder trocar todos os dias que vivemos a mais, pela oportunidade de ter estado na linha da frente em defesa de Portugal.
Somos os heróis do presente, que aprendemos a Erguer-nos, como os que, sendo poucos, em tantas ocasiões no passado, minorias contra maiorias, venceram contra todos os inimigos, quase sempre internos. Somos portugueses honrados, que defendemos e amamos a Mãe-Pátria como parte e extensão de nós mesmos. Presto-vos a minha homenagem, resistentes lusitanos contra as legiões da Nova Ordem Mundial.
Conto convosco para juntos nos Erguermos neste combate político, ideológico, moral e colectivo, contra todos os inimigos de Portugal e dos portugueses, sejam eles externos ou internos.
Não temam a força, o número ou a pressão. Lembrem-se sempre de quem somos: sangue lusitano, descendentes dos bravos que correram com as legiões romanas à pedrada; descendentes do pai fundador, D. Afonso Henriques, que contra o grande Reino de Leão e Castela levantou armas e nos deu um “Portucale” independente; herdeiros dos exemplos de coragem dos heróis conhecidos e anónimos que fizeram frente a mouros ou castelhanos, nem que fosse à pazada para dentro do forno.
Lembrem-se de como quarenta conjurados, no momento certo, com tenacidade e união, coragem e entrega, se ergueram contra o poderoso Império dos Habsburgo e restauraram a Independência Nacional.
No passado, como no presente, até mesmo uma só pessoa pode fazer a diferença. É precisamente nas horas mais difíceis da vida, seja na política, na pessoal ou profissional, quando estamos enterrados até ao pescoço que os verdadeiros nos dão a mão, nos erguem e nos dão o ímpeto, a força, a garra para vencer. Cabe a cada um de nós sermos desses: resilientes que farão a diferença!
Honra a Viriato!
Honra a Vimara Paes!
Honra a D. Afonso Henriques!
Honra a D. João I, ao Santo Condestável e à Padeira de Aljubarrota!
Honra aos 40 Conjurados!
Honra a D. Miguel!
Honra a Sidónio Pais!
Honra a Salazar!
Honra a tantos outros homens e mulheres, conhecidos e anónimos, que aquém e além-mar defenderam heroicamente Portugal!
Levantai hoje de novo – e todos os dias – o esplendor de Portugal! Honrai vossos egrégios avós, em direção à vitória e a um futuro digno para os nossos filhos!
Arraial! Arraial! Arraial! Viva o Ergue-te! e viva Portugal!