“De João Pais do Amaral”
O egoísmo, o materialismo e a falta de valores estão, infelizmente, entranhados na sociedade, gerando graves assimetrias sociais e tensão. Isto não é fruto do acaso, mas sim da progressiva perda de sensibilidade e da destruição dos valores por parte de uma classe dirigente que não tem sentido de nação nem tão-pouco de comunidade e bem comum.
Como o exemplo vem de cima, a mentalidade do “salve-se quem puder” foi-se instalando em toda a sociedade, e a lógica egoísta e individualista foi-se sobrepondo ao sentido de pertença a uma comunidade e de contributo para o bem comum que, em última análise, acaba sempre por ser a melhor salvaguarda do próprio bem.
Nós, os Nacionalistas, defendemos causas e valores, entre os quais se incluem a justiça social, a soberania nacional (o maior garante da nossa liberdade) e o progresso equilibrado da comunidade.
E porque estes valores que defendemos estão a ser há muito atacados de forma severa e esmagados pelo individualismo e pelo mundialismo/globalização, combatemos aqueles que são a causa destes males.
Por isso, combatemos as políticas ultraliberais, que levam à acumulação de riqueza por parte de uma minoria que usa e abusa no gasto de recursos e meios, os quais, na maior parte das vezes, nem sequer conseguiu por mérito. Além de não contribuir para o bem comum, essa minoria alarga de forma vergonhosa o fosso entre ricos e pobres, nomeadamente através da destruição da classe média.
De igual modo, combatemos a mentalidade socialista/comunista, que incentiva à luta de classes (gerando constantes tensões sociais, com todos os danos e prejuízos que daí advêm) e promove a mentalidade da subsídio-dependência e da tirania da mediocridade, tratando sempre por igual aquilo que não o é por natureza.
Só no Nacionalismo reside o bom senso e o justo equilíbrio económico-social. O Nacionalismo, que vê a Nação como um todo e sabe que o indivíduo só poderá promover-se equilibradamente no seu seio, defende uma sociedade onde o mérito e a cooperação são o principal substrato. Defendemos assim a propriedade e a iniciativa privadas, sem dúvida, mas reconhecemos que estas têm de ter limites quando o que está em causa é o bem comum, a comunidade e a soberania nacional.
Envolver-se!
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