Bem prega Frei Tomás…
A China, está à vista de todos, tem-se vindo a afirmar economicamente nos últimos anos por culpa única e exclusiva dos países ocidentais, que em nome de uma globalização – prejudicial! – quiseram promover uma abertura daquele país ao mundo. Mas não era só da dita globalização! Era sobretudo de um mercado de mão-de-obra barata apetecível às grandes multinacionais. Daí até aos chineses passarem a terem o saber de como produzir e começar a apostar na produção própria foi um passo.
Perante a audácia dos líderes chineses e a passividade dos líderes ocidentais, a China foi entrando nos mercados, os chineses começaram a circular livremente e os estados em crise vendera a interesses chineses sectores fundamentais na economia de cada país.
Agora, por causa do vírus chinês – é bom que chamemos os bois pelos nomes! -, muitos apelam a um boicote aos produtos e lojas chinesas. O que há uns anos chamavam de xenofobia, hoje é uma coisa normal, vista como necessidade e consequência lógica. O PNR sempre alertou para isso! Mais uma vez o tempo veio a dar razão ao que sempre defendemos.
Certo é que o vírus se propagou pelo mundo de uma forma impensável. Todos sabemos a facilidade com que os produtos vêm da China. O vírus fê-lo da mesma forma. E não culpem a China de esconder ou deturpar a realidade. Que esperavam de uma ditadura marxista? Culpem o próprio Ocidente por ser cúmplice do regime chinês e do seu modus operandi. Como resultado, vamos estar perante uma crise económica sem precedentes na história moderna. Vamos todos ter de fazer sacrifícios. Mas seremos mesmo todos?
O PNR há muito que alude ao facto das exageradas regalias dos políticos. São benesses e mais benesses injustificáveis para quem diz representar e defender o povo. Às regalias individuais desses detentores de cargos públicos, temos de juntar assessores, grupos de trabalho para tudo e mais alguma coisa, institutos e observatórios para empregar aqueles a quem devem favores, etc.
Numa época em que se apela ao esforço de todos, não seria hora – e de uma vez por todas – de os que nos governam dar o exemplo e começar a cortar de cima e ir reduzindo a intensidade dos cortes até cá baixo. Aí sim existiria igualdade de sacrifícios.
Infelizmente, já vamos vendo que não vai ser bem assim. Ou melhor: nada assim! Tudo aquilo que foi dito no início desta pandemia sobre ajudas ao sacrifício de muitos parece que, como sempre, tais ajudas vão chegar aos do costume… Mais uma vez, o circo político em que vive Portugal dá o seu espectáculo. Forte esforço do apresentador para acabar nos malabarismos do costume.
A estes (des)governantes aplica-se, mais que nunca, o adágio popular: “Bem prega Frei Tomás! Faz o que ele diz, não faças o que ele faz”.
Envolver-se!
Comentários