Sessão de esclarecimento | Discurso de António Perpétuo
Discurso de António Perpétuo, dirigente do Algarve, por ocasião da Sessão de esclarecimento que teve lugar em Portimão, no dia 21 de Outubro de 2006.
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Boa tarde meus senhores e minhas senhoras.
Congratulo-me com a vossa presença aqui e agora neste dia 21 de Outubro na cidade de Portimão.
Permitam-me que vos apresente o senhor Presidente do Partido Nacional Renovador, Sr. José Pinto Coelho, a Senhora Lina Monteiro e o Sr. Emanuel Guerreiro coordenador da Juventude Nacionalista.
Alguns de vós já me conhecem, chamo-me António Perpétuo e tenho o orgulho de ter nascido e ser Português.
Ao longo da sua vida, sempre as Pátrias são chamadas a tomar atitudes e assumir responsabilidades que transcendem quantos – e são todos – por elas e em nome delas têm a responsabilidade de corajosamente decidir e cumprir o dever de a defender acima dos interesses individuais.
A parte da história de Portugal que me orgulha tem sido escrita por Portugueses que assim pensam e agem. Não foi escrita por traidores e oportunistas, nem profetas da desgraça, mas também nunca o será por velhos do Restelo, que apesar de sempre em número reduzido, hoje abundam em demasia.
Igualmente nunca a luta pela Pátria, hoje apelidado de política, será escrita por fracos ou desertores.
Quando assumimos e lutamos pela Pátria, quando o inimigo aponta, em derradeira esperança, para a duvida e desagregação interna e na perda da identidade e dos valores que nos norteiam, nós temos o dever e obrigação de cerrar fileiras e respondermos com actos de afirmação da nossa coesão política em torno do que acreditamos.
Não nos inclinaremos nem à esquerda nem à direita, e muito menos ficaremos ao centro, indecisos ou confortavelmente sentados no sofá.O sentido da nossa política é em frente e ao alto pelo Nacionalismo e pela Pátria, porque só esse caminho nos pode assegurar a projecção, no futuro, das constantes seculares da vida e grandeza da nossa Nação.
Na hora que passa, só não partilha nem perfilha essa política quem não tiver uma formação Portuguesa de raiz, quem não tiver fé para afirmar e defender essa mesma formação e amor à Pátria, se necessário à custa da sua própria vida.
Pode minimamente servir, mas nunca poderá estar na frente e comandar quem não se sinta e afirme politicamente responsabilizado.
Esta Europa que foi berço de Nações e agente missionário da civilização que tão esforçadamente servimos e propagámos, afigura-se hoje cansada na sua própria grandeza, em parte amolecida e traída pelo lado fácil e confortável da vida. Note-se por todo o lado a imobilidade, a degradação, a aceitação e o receio de mudança negando o princípio básico do que é a nossa vida.
Ter medo da vida e do futuro e ter medo de bater-se pela dignidade dessa mesma vida, é a causa do desencanto e abatimento a que muitos se remetem e o caminho para o enfraquecimento e perdição dos nossos valores e futuro.
Não nos podemos esquecer que os que se nos opõem, a tudo estão dispostos, pelo desprezo pela vida alheia e por estarem dispostos a jogar a sua. Nenhuma superioridade moral ou intelectual demoverá ou fará recuar os bárbaros da nossa era, tão sábios e tão técnicos como nós próprios, pelo que se quisermos sobreviver teremos de estar dispostos e resolvidos a lutar.
Possivelmente estas minhas palavras e esta minha e pessoal maneira de pensar sejam consideradas duras no seio de ideólogos impenitentes, ou mesmo nalguns meios onde os exercícios de oratória trovejante contra a barbárie lá vão convencendo os fracos de espírito. No entanto sei que podem ser ditas entre nós, porque apesar de parecermos poucos, temos a força e a consciência de uma missão a cumprir.
Acima de tudo a paz é supremo anseio de todos nós, mas por ela é preciso estar disposto, perante os poderes agressivos que não desarmam, a lutar por aquilo que temos como essencial à nossa vida e à vida e futuro da nossa Pátria.
Sei que são e serão árduas as nossas funções, mas por isso mesmo, maior crédito terão se bem desempenhadas, e disso estou certo, porque conheço e acredito no espírito e sangue Português, e sei que tudo fará por bem cumprir a missão que hoje e em nome da Pátria nos confiamos. Sei que me compreendem e confio plenamente na garra, no querer e no sangue que corre nas nossas veias e dos jovens Portugueses que amam a sua Pátria e a quem o futuro será confiado.
Envolver-se!
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