1º de Maio de 2011 (Coimbra) | Discurso de Vítor Ramalho
Vítor Ramalho |
Camaradas,
Começo por agradecer a vossa presença nesta cidade e neste dia. Nos dias que correm a militância num partido
nacionalista é um acto de coragem e de amor à Pátria que só encontra paralelo naqueles que por ela um dia deram a vida. Os trabalhadores são hoje os herdeiros da coragem e do patriotismo dos heróis de antanho, daqueles que sem pedir nada em troca disseram presente nos momentos difíceis, nas conquistas e na glória que fazem impar a história da
nossa Pátria.
Lembro também que hoje é o “Dia da Mãe”, pelo que presto também uma sentida homenagem à minha mãe a todas as mães. Obrigado mãe porque tiveste a coragem de me criar e educar. Obrigado por não teres embarcado na propaganda anti-família do sistema. Um filho não é um empecilho e o aborto não é solução! Presto também homenagem à mulher nacionalista, porque ombreiam com os mais corajosos na luta por mais Pátria e Justiça social ou não fosse a “militância” uma palavra feminina.
Hoje celebramos o “Dia do Trabalho Nacional” em Coimbra, talvez um dos distritos mais abandonados pelo sistema. Com efeito nos dias que correm, praticamente já não temos grandes fábricas no Distrito e as que restam, grandes, médias ou pequenas estão ameaçadas pelas ordens que o feitor de Bruxelas emana, pela concorrência desleal dos produtos chineses, pela usura dos bancos e pela manifesta incapacidade da Segurança Social e dos fisco que preferem encerrar empresas, em vez de negociarem dívidas. Muito empresário corrupto aproveita a crise para fechos fraudulentos e abre uma nova unidade uns metros mais abaixo gozando da mais completa impunidade e muitas vezes beneficiando de apoios, enquanto empresas viáveis como é o caso da CERES em Coimbra, vêem s pedidos de apoio recusados, perdem tempo e dinheiro nos corredores burocráticos criados pelo sistema. É o sistema democrático no seu melhor, todos são iguais, mas os empresários corruptos e o grande capital sobretudo o estrangeiro, são mais iguais que os outros.
É importante que se fale da agricultura no nosso distrito, duas palavras questões saltam de imediato para a ordem do dia, o arroz carolino considerado o melhor da Europa e a produção leiteira. Ambos ameaçados pelos vampiros das grandes superfícies que não hesitam em comprar estrangeiro para chantagear os agricultores e também pelas directivas de Bruxelas, a que se vem juntar uma nova e assaz perigosa. A normalização das sementes para além de tornarem o nosso país ainda mais dependente do exterior, vão acabar com as particularidades de muita produção autóctone, prejudicando os níveis de produção nos países periféricos, para benefício dos países donos e senhores da EU.
Mas os presentes envenenados que o sistema “oferece” ao distrito não param de chegar:
– a co-incineração que prejudica o ambiente e a qualidade de vida de muita população pois lança na atmosfera substancias altamente cancerígenas. Apesar dos protestos de quase toda a gente a minoria governo PS e lobby do cimento levaram a sua a melhor.
– a saúde outrora uma referência neste distrito, mercê de uma faculdade altamente qualificado, e de profissionais de renome internacional, tem visto a sua qualidade ser atacada pelo encerramento de muita unidade periférica que diminuíram a capacidade de resposta dos hospitais centrais, a sua qualidade e fizeram das urgências um caos, onde só não ocorrem factos altamente lamentáveis devido ao alto profissionalismo e dedicação de quem nelas trabalha. O encerramento do Bloco de Partos do Hospital da Figueira da Foz e o encerramento das urgências do Hospital d Cantanhede e são o facto mais visível da politica economicista deste governo secundada ou consentida por muito autarca do PSD e do CDS, ou aproveitada hipocritamente pela esquerda só para juntar lenha para a sua politica de terra queimada.
– por fim não posso esquecer o enceramento da linha da Lousã, mais um mentira a juntar às mentiras a que este governo tanto nos habituou. Fechou para obras, levantaram os carris e depois vieram com a desculpa esfarrapada, que não tinham dinheiro para a obra Uma profunda revolta é o sentimento que sentimos e que sentem as gentes de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã. Mas também no ramal de Cantanhede se fizeram sentir as promessas fiadas deste governo. Este último, encerrou para obras de modernização vai para três anos, até agora nem projecto se quer saiu para a rua. Mais uma vergonha, mais um desrespeito pelas populações. Em Cantanhede como no ramal da Lousã só houve um beneficiado, as empresas privadas de transportes a quem foi temporariamente concedida a exploração de transportes nas árias servidas pelos comboios.
Os nacionalistas de Coimbra, fazendo sua a causa do povo têm estado profundamente activos em todas estas lutas e não as deixarão esquecer ao contrario dos hipócritas dos partidos do sistema.
As lutas populares as lutas dos trabalhadores devem ter na sua vanguarda o melhor deste povo, os nacionalistas, porque ao contrário dos traidores dos sindicatos, da esquerda traidora, nós somos a solução.
Hoje esquerda e direita ajudam-se completam-se, ajudando na hegemonia da Nova Ordem Mundial. Capitalismo e comunismo não são diferentes, um justifica ou outro, sendo que o marxismo é o estádio final do capitalismo.
Só o domínio do trabalho sobre o capital e a visão anti-materialista e social do nacionalismo são solução para um mundo com mais justiça social, com mais independência nacional, com mais respeito pela cultura e identidade dos povos a sua diversidade de onde reside a riqueza cultural e o factor de progresso a que todos anseiam e que todos merecem.
Na Europa e no mundo começa amanhecer!
Envolver-se!
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