Discurso de João Pedro Amaral no 1º de Dezembro
Boa tarde, amigos, camaradas, Nacionalistas!
Hoje estamos aqui reunidos para honrar aqueles que há 372 anos arriscaram as suas cómodas vidas e a sua posição social por algo superior a eles mesmos: um grande amor pela Pátria que os viu nascer…
Insurgiram-se, porque aquele não era o tempo de grandes discursos nem tampouco de grandes meditações, sabiam o que teria de ser feito e fizeram-no, era tempo de acção e agiram como tal. Serão recordados pelos seus actos, como bravos homens de acção.
Hoje é-nos exigido o mesmo: sobrevivemos sob a alçada de um governo subjugado a potências estrangeiras e temos, tal como em 1640, inimigos internos que cumprem as ordens dessas mesmas potências de forma a proteger os seus interesses.
O nosso tempo chegou, tudo tem um ciclo e o do Nacionalismo Renovador acabou de se iniciar. Àqueles que continuam sempre com o mesmo pensamento derrotista e procuram formas de desculparem a sua inacção, digo: iremos mostra-vos que estão errados, que é agora a hora de aplicar todas as nossas energias no caminho para garantirmos um futuro para os “nossos” na nossa terra. Chegou a altura de despertarmos todos para, unidos, encetarmos a luta sem quartel pelo nosso direito sagrado à nossa soberania, que é o garante da nossa liberdade. Pelo nosso direito sagrado de trabalharmos na nossa terra, junto das nossas famílias. Pelo nosso direito sagrado de sobrevivermos enquanto povo dono dos seus destinos, única forma de garantirmos a nossa prosperidade.
Estamos na bancarrota, social, financeira, mental e de valores…mas o inimigo interno continua entre nós.
E o que fazemos?
Combatemos! Sabemos que não será fácil, primeiro com um deputado, depois com vários e quando finalmente menos esperam, aí, iremos ser poder.
E só assim é que poderemos inverter o rumo das coisas, trabalhando conjuntamente num projecto político, com objectivos reais e metas futuras.
Camaradas, amigos, Nacionalistas, sabemos muito bem o que esperam de nós, e mais sabemos o que esperamos de vocês. É como vos digo: não é a altura de conversa da treta, pessoalmente estou cansado de grandes discursos, que mais nada significam senão apatia.
Nós, Nacionalistas, estamos muito à vontade para falar sobre agricultura, pescas, industria, têxteis… Contrariamente a todos os outros, que sonham ou com a globalização liberal-capitalista ou com a globalização marxista, sempre apontámos que seria esse o caminho, o da produção nacional, o de criar, gerir e promover riqueza, tendo sempre em conta o que é “nosso” e os nossos. Como tal, já não vale a pena estar aqui a apontar tudo o que se encontra de mal e tudo e que de errado foi feito, já todos o sabemos. O PNR tem um programa político, basta consultarem-no, está lá tudo. O que necessitamos agora é de guerreiros, gente que não tenha medo de dar a cara para passar a nossa mensagem nas ruas.
Saibamos pois ser dignos daqueles que, faz hoje 372 anos, deixaram o conforto dos seus sofás para honrar a Chama Sagrada da Pátria. Sabemos que para os nossos inimigos ela não vale nada, daí quererem acabar com o feriado do 1 de Dezembro. Mas, para nós, vale tudo e simboliza bem a nossa superioridade sobre eles, pois a nossa luta tem, para nós, uma dimensão espiritual que nos transcende e passa de geração em geração.
Viva o 1º de Dezembro de 2012, viva o PNR, Viva Portugal!
Envolver-se!
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