Imigração | Os grandes grupos dizem sim, a Nação diz não!
Ricardo Salgado, presidente do BES, referiu na passada sexta-feira que uma das razões para a falta de mão-de-obra na região do Alqueva era o “facto” de que “os portugueses preferem ficar com o subsídio de desemprego”.
O sr. Salgado garantiu contudo que esse não será um problema pois “se os portugueses não querem trabalhar e preferem estar no subsídio de desemprego, há imigrantes que trabalham alegremente”.
Mais uma vez, os principais culpados da crise, os agiotas do capital não produtivo (ou seja, o sector bancário) insultam os trabalhadores portugueses e acenam com a falácia da imigração. O problema aqui não é os portugueses não quererem trabalhar, mas sim não quererem ser explorados. Com casas para pagar aos mesmos bancos a que as sanguessugas como o sr. Salgado presidem, há de facto salários a que os portugueses não podem sujeitar-se. Por outro lado, convém não esquecer que têm sido a própria banca e os municípios locais a “chumbar” cegamente o avanço de certos projectos que iriam gerar bastante emprego.
Para o PNR, a solução é simples: fomentem de uma vez por todas o crescimento e criem as condições necessárias para que as pessoas larguem as suas casas nas cidades e possam ir para o interior, que terão logo centenas de milhares de portugueses a candidatar-se aos postos de trabalho.
Fica provado que capitalismo e Capitalismo de Estado (comunismo) até nesta questão da imigração defende as mesmas bandeiras, e fica também provado que o sector bancário precisa de uma forte remodelação que o liberte destes traidores agiotas, pois os bancos devem estar acima de tudo ao serviço da Nação e não deste ou daquele bando de vampiros.
Só o PNR critica a imigração descontrolada e só o PNR defende os trabalhadores portugueses. Do outro lado barricada estão todos os partidos do sistema e o lóbi negreiro da imigração, chefiado pelos Ricardos Salgados deste país que, recorrendo à mesma, procuram chantagear e denegrir a imagem dos trabalhadores portugueses, vítimas da concorrência desleal da mão de obra barata imigrante, uma boa parte da qual vive de subsídios pagos por todos nós e em casas construídas com os nossos impostos, onde não paga rendas.
Envolver-se!
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