Salvação nacional?
O degradante espectáculo que, desde há quase um mês, o regime vai mostrando ao País é indício de esgotamento: sem vitalidade, sem energia, sem visão de futuro. Paulo Portas, que era já uma figura patética, transformou-se, mercê de todas as suas maquinações, numa figura odiosa. Ouvir estes governantes falar de credibilidade, de prestígio externo, de sentido de Estado ou de patriotismo, é um insulto à dignidade e ao bom senso.
Chegamos a um ponto em que esta III República, de tão decadente, já só produz aberrações: um governo no limbo, uma oposição parlamentar (ou para lamentar) inócua, caos no funcionamento das instituições, elementos medíocres e descategorizados à frente dos destinos de Portugal, neste momento tão grave. Miguel Poiares Maduro!? Jorge Moreira da Silva!? Pedro Mota Soares!? Eurico Brilhante Dias!? A comandar esta trupe de ilustres desconhecidos sem qualquer currículo ou provas dadas minimamente assinaláveis, tivemos Alberto Martins (do PS), cuja maior experiência será certamente nas Reuniões Gerais de Alunos, que lhe vem dos seus tempos de defensor das ditaduras vermelhas nos anos 60.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, que aos 42 anos tinha já direito a uma reforma mensal de quase 8 mil €, chama aos portugueses que se indignam e lhe pagam o salário com os seus impostos, de “carrascos”, a diplomacia económica tão propalada pelos hipócritas da direcção do CDS-PP originou bizarrias como a bandeira de Portugal queimada na Bolívia e toda uma série de acontecimentos que fazem retroceder o regime a um estado terceiro-mundista.
Enquanto isso, o BPN e o Banif continuam a esvaziar dos recursos do País, há estações dos CTT a funcionar em floristas, os serviços de entrega de correspondência (depois de dados à exploração pelos CTT a outras entidades) são uma anedota, os portugueses compram cada vez menos pão e menos leite e o cenário é grotesco. Preocupados com a Dívida Pública, que ascende a uns inacreditáveis 220 mil milhões de euros, aqueles que nos (des)governam querem silenciar o facto de que a Dívida Privada (Banca, PPP’s e Monopólios) ascende a uns incríveis 500 mil milhões.
Enquanto isso, os “amigos da UE” vão insistindo na persistente mensagem de tranquilização: o ministro das finanças alemão diz que “Vitor Gaspar fez muito bom trabalho”, a ministra das finanças francesa, diz que “a França está solidária com a nova ministra das finanças portuguesa” Mas quando será que esta gente nos vai deixar em paz?
Para o PNR, é muito claro: aquilo porque os três partidos do arco da bancarrota lutam é pela sobrevivência do próprio regime politico infame e de um sistema económico criminoso (que perpetua os seus privilégios exclusivos), e não pela sobrevivência do País que puseram em sério risco graças a quase quatro décadas de incompetência, corrupção e incapacidade. É tempo de Portugal aligeirar esta carga.
Envolver-se!
Comentários