Condenação de um militar da GNR em Loures: o absurdo da Justiça
Um militar da GNR que estava a ser julgado pelo homicídio de um menor de 11 anos, no seguimento de uma perseguição policial a assaltantes, em Santo Antão do Tojal, foi condenado a nove anos de prisão, na passada quinta-feira, no Tribunal de Loures.
O caso remonta a Agosto de 2008, quando, segundo a GNR, dois homens que se encontravam a furtar cancelas em ferro de um contentor com materiais de construção junto a uma quinta em Loures foram apanhados em flagrante delito.
Ainda segundo a GNR, depois do furto, e após os suspeitos terem tentado atropelar um dos agentes, seguiu-se uma perseguição automóvel, durante a qual os militares dispararam vários tiros para tentar travar a viatura em fuga, tendo um desses tiros atingido mortalmente um rapaz que seguia escondido na caixa e que era filho de um dos detidos, tendo já participado noutros assaltos e que, na altura, era portador de uma arma branca.
O PNR considera que esta sentença é vergonhosa para a nossa Justiça e altamente potenciadora do crime violento e organizado, pois o guarda limitou-se a cumprir o seu dever. Os autores morais desta morte, as pessoas que de pais têm muito pouco ou nada, e levam uma criança para um assalto, é que deviam estar no banco dos réus.
Esta sentença só vai aumentar ainda mais a revolta das nossas Forças de Segurança e fazer com que, no futuro, estes profissionais receiem cumprir o seu dever, que é agir e reagir em nossa defesa e em defesa dos nossos bens.
O PNR tem muito orgulho e confiança nos profissionais das nossas Forças de Segurança, que são o único muro entre os cidadãos honestos e os criminosos, já que a Justiça e alguns profissionais da mesma parecem estar do lado do crime.
Dizem-nos que estamos num estado de Direito, porém verificamos que aqueles que têm como missão defender a nossa propriedade e as nossas famílias são, afinal, perseguidos e maltratados.
Cabe também aqui perguntar de que lado estão todos os outros partidos políticos, não tanto o Bloco de Esquerda (que organiza workshops de “Desobediência Civil” para os seus jovens militantes), mas, por exemplo, o CDS/PP, que se arvora em defensor das Forças de Segurança na altura das campanhas eleitorais mas, agora que é Governo, assobia para o lado perante uma situação escandalosa como esta e nem um simples comunicado emite.
Felizmente, os portugueses estão solidários com este agente das Forças de Segurança. Também o PNR faz desta causa a sua causa, e compromete-se a desenvolver acções de apoio a todos aqueles que, no cumprimento do seu dever, sejam injustamente perseguidos ou punidos.
Envolver-se!
Comentários