Globalização e mundialismo: o caminho para o caos
A globalização, fruto da tendência natural para o contacto entre os povos proporcionado por novas tecnologias, tem vindo a ser aproveitada pelos defensores do Mundialismo no seu objectivo de criarem estruturas supranacionais que subjuguem as vontades das diferentes nações a um pensamento único mundial, o que poderá vir a descambar numa verdadeira ditadura à escala planetária. Sendo a globalização um fenómeno tripartido, analisamos aqui cada uma das suas vertentes, para uma melhor compreensão da forma como o Mundialismo se aproveita desta tendência natural para assassinar os povos e as suas diferentes culturas.
GLOBALIZAÇÃO ECONÓMICA | A globalização económica tem vindo a crescer desde os tempos dos Descobrimentos, mas claro está que o “grande salto” foi dado com a Revolução Industrial e a criação de economias liberais-capitalistas e das bolsas, num processo que adquiriu ainda mais força com a abertura de fronteiras e o aparecimento de organizações como a Organização Mundial do Comércio (que tem por objectivo supervisionar e liberalizar o comércio internacional), o FMI, o Banco Mundial, etc.
No nosso país, podemos verificar algumas das consequências da globalização económica: a nível de indústria, já fomos um dos países escolhidos por várias empresas estrangeiras para se implantarem, mas, estando cada vez mais fronteiras abertas à deslocalização (que apenas traz benefícios económicos aos investidores, que se aproveitam dos baixos ordenados auferidos nos países em desenvolvimento), obviamente que essas empresas vão mudando os seus destinos conforme o custo dos salários, deslocando-se nos últimos tempos para a Ásia, preferencialmente. Assim, actualmente, vemo-nos com um forte problema de desemprego, a acentuar o desnorte do nosso país e a situação desesperada das famílias portuguesas.
Fomos também castigados com as variadas barbaridades cometidas pelas instituições bancárias controladas pela economia global, que instigaram a corrida ao crédito, quer para acesso ao imobiliário, quer para outros consumos pessoais. Hoje em dia, milhares de portugueses vêem-se endividados, sem possibilidades de pagar as suas casas, tudo por causa da especulação imobiliária e financeira. Fomos assolados com publicidade de inúmeras marcas todos os dias, foi criado um mundo de fantasia em que nos davam a ideia de que poderíamos ter tudo. E, para piorar ainda mais as coisas, comprar produtos de marca branca ou portuguesa era uma vergonha e todos tínhamos de ter o “melhor”. Abraçámos a cultura consumista do liberal-capitalismo de tal forma que nos esquecemos de apoiar a indústria nacional. Lamentavelmente, ainda hoje, para muitos portugueses o que vem do estrangeiro é que é bom – ideia que, muitas vezes, não corresponde de todo à realidade!
Foi apenas após o colapso económico que tentámos corrigir alguns destes erros. Tarde demais: estamos na UE. Somos pagos para não produzir e para nos endividarmos cada vez mais. Perdemos a nossa moeda e agora a nossa liberdade, que foi vendida pelos sucessivos políticos que (des)governaram desde o 25 de Abril.
Por outro lado, a abertura das fronteiras a trabalhadores estrangeiros foi completamente desproporcionada, sem qualquer planeamento sobre quem devia entrar. Vimos assim entrar, a par de quem vinha para trabalhar, máfias, assassinos e ladrões (não que já não existissem vários portugueses assim entre nós, mas dantes lá se encontrava normalmente maneira de os enclausurar). Agora já são demais… as minorias parecem ter-se transformado em maiorias – e quem defende o povo?
Não existindo emprego suficiente para os portugueses, como é que continuam a entrar estrangeiros sem quaisquer qualificações todos os dias? Como é que são pagos tantos benefícios a pessoas que vieram para Portugal e nunca trabalharam? E a muitos que já vêm para o nosso país com a intenção de viver de subsídios e da mendicidade?
Por outro lado, o “politicamente correcto”, que a nosso ver é também fruto da globalização, pregou-nos uma rasteira, enfraquecendo as defesas do nosso povo com cantilenas sobre tolerância e coitadinhos, mas esquecendo os milhões de portugueses que vivem na pobreza, muitos deles a caminho da miséria.
GLOBALIZAÇÃO POLÍTICA | Após a II Guerra Mundial, vários países adoptaram a mesma política, aquela que apelidamos de política liberal-capitalista mundialista. Assim, a chamada “democracia moderna”, assenta no Liberalismo e, como não poderia deixar de ser, é movida por dinheiro, o que logo gerou subornos, tráfico de influências e favorecimentos pessoais, destacando-se gente como os grandes barões da droga.
Vemo-nos rodeados de abutres prontos a votar ao ostracismo ou agredir qualquer país que não os apoie. Quanto a Portugal, por não entregar Angola à mercê dos EUA ou da URSS, sujeitou-se ao patrocínio dos mesmos aos terroristas na Guerra do Ultramar (eram estes países que enviavam armas para que os angolanos revoltosos lutassem contra os portugueses da Metrópole e os angolanos que queriam permanecer portugueses). Tudo isso reflectiu-se mais tarde durante a guerra civil, após a tão esperada “liberdade”, com a URSS a apoiar o MPLA e os EUA a apoiarem a UNITA.
Quem se atreve a apontar o dedo ao Liberalismo? Negócios de droga, lavagens de dinheiro… Máfia! A corrupção das pessoas, fruto de uma sociedade tão materialista, contribuiu para esta situação. Recuperar os Valores, a espiritualidade, será meio caminho andado para derrotar o Liberalismo e criar esperança no futuro.
A globalização, entendida enquanto instrumento do mundialismo, mata. Só aproveita a alguns, aos grandes especuladores e banqueiros e aos seus lacaios, que enchem os bolsos enquanto a maioria das pessoas vê as suas condições de vida piorar. É inadmissível que empresas portuguesas de bens de primeira necessidade sejam vendidas a estrangeiros, levando depois a que os preços desses bens aumentem em alguns dos casos em quase 50%, tal é o exemplo das águas. O que realmente dava lucro imediato foi vendido, numa necessidade extrema de “meter dinheiro ao bolso” por meio de negócios mais ou menos obscuros. A globalização aproveita também aos marxistas, que pregam um mundo sem fronteiras onde o Comunismo possa, por fim, impor-se à escala global. A única solução é pois o Nacionalismo, que permite aos povos serem soberanos e estabelecer alianças entre si, mantendo a sua identidade e soberania, que é o garante da sua liberdade.
A injecção de dinheiro na Banca demonstra-nos exactamente qual o rumo e objectivo dos diferentes (des)governos que existem no Mundo: favorecer os banqueiros, sacrificando os povos.
GLOBALIZAÇÃO CULTURAL | Esta trouxe-nos por vezes alguns benefícios a nível de educação. Obviamente, estamos a falar no contexto europeu e ocidental. Por exemplo, em termos de protecção dos animais, e apesar de já existir a União Zoófila há cerca de sessenta anos, houve avanços desde que tivemos maior acesso à cultura alemã ou inglesa. Mas convém não esquecer os animais humanos, que por vezes parecem estar a ser relegados para segundo plano.
Obviamente que um dos mais poderosos divulgadores da cultura é a Internet. O sector das comunicações leva a que muita gente dos diferentes povos se mantenha em contacto e, a nosso ver, esse irá ser no futuro o grande factor para o desenvolvimento dos povos, o ponto de conhecimento que terá de permanecer sem censura.
É certo que existem sites menos próprios, aquilo que podemos classificar como “gentalha” degradante (pedófilos, por ex.), mas também, com os conhecimentos necessários será mais fácil identificar esses monstros e levá-los à justiça.
Contudo, há que ter cuidado e não permitir a aculturação, ou seja, a cedência perante a cultura dominante, que no nosso caso é a cultura anglo-saxónica dos EUA, do McWorld e da Coca-Cola. A diversidade das culturas humanas é uma riqueza e não uma debilidade, e deve ser preservada. Todos os povos têm direito à sua cultura, à cultura que herdaram dos seus antepassados, e mais, a deixá-la aos seus descendentes. Só assim será possível termos um mundo livre e próspero, em que vários povos aprendam uns com os outros. Urge por isso travar a globalização mundialista, que quer fundir-nos a todos numa massa de seres cinzentos sem raízes e facilmente escravizáveis.
Envolver-se!
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