PNR defende pequenos e médios agricultores contra Bruxelas e o Governo
Mais uma notícia alarmante para a nossa agricultura, que contrasta com o “sucesso” que o Governo propagandeia: os pequenos agricultores do distrito de Viseu estão a abandonar os campos e a deixar a lavoura devido às novas regras fiscais, que representam uma sobrecarga burocrática e que obriga a novos gastos que os rendimentos agrícolas não suportam. As responsabilidades por esta situação recaem, uma vez mais, sobre Bruxelas e sobre o Governo português.
Segundo a TSF, o Secretariado dos Baldios estima em centenas os agricultores que deixam a lavoura devido às novas regras fiscais e aos formalismos exigidos à actividade. E a situação repete-se um pouco por todo o País, com abaixo-assinados a serem organizados não só em Viseu mas também, por exemplo, pela Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco.
Enquanto a Ministra da Agriculta se passeia pelo país em campanha eleitoral, anunciando medidas avulsas na sua maioria de manifesto populismo, as Finanças apertam o cerco aos pequenos agricultores, à agricultura de subsistência e de pequeno negócio, tão enraizada na nossa identidade e tábua de salvação de muitas famílias.
No sector primário como nos outros sectores, está ser montado o mesmo esquema: acabar com os pequenos agricultores e com os pequenos e médios empresários, para depois as grandes empresas aumentarem a sua quota de mercado ou para adquirirem terrenos abandonados e empresas em dificuldades por meia dúzia de tostões. A propriedade privada está assim ameaçada, quer pelo neo-liberalismo, quer pelo marxismo. As duas facções, que à primeira vista parecem antagónicas, cumprem pois a sua agenda materialista, apenas divergindo os seus promotores no caminho a seguir: uns querem concentrar tudo nas mãos das grandes empresas, outros querem concentrar tudo nas mãos do Estado. Uns querem regressar ao Feudalismo, outros à miséria do Comunismo.
Pelo contrário, nós, nacionalistas, baseamos o nosso paradigma político nesta matéria nas seguintes premissas: defesa da propriedade privada e da livre iniciativa, promoção da distribuição da riqueza e negação do marxismo igualitarista, que nivela todos por baixo e condena os povos à pobreza. Lutamos assim pelas pequenas e médias empresas e pela igualdade no acesso aos mercados, contra o neo-liberalismo, que defende o grande capital, e contra o marxismo, que defende a colectivização dos meios de produção.
O PNR exige pois o alívio da carga burocrática aos pequenos e médios agricultores e o fomento à criação de cooperativas locais tendo em vista o aumento das exportações e a criação de riqueza e postos de trabalho nas zonas rurais.
Envolver-se!
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